Salvador tem encontro de Teatro do Oprimido
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O 1º Encontro de Teatro do Oprimido da Bahia, programado para os dias 31, o último de outubro, 1º e 2 de novembro, visa fortalecer a aplicação do método criado por Augusto Boal.
A homenageada da edição baiana de estreia é Bárbara Santos, referência internacional do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas, ex-coordenadora geral do Rio e formada pelo saudoso dramaturgo fundador do gênero. Bárbara prepara uma “performance” a ser apresentada no dia 4 de novembro quando receberá o título de Doutora Notório Saber em Artes Cênicas pela Ufba, em sessão solene na reitoria.
O objetivo é a conscientização social e participação ativa das pessoas na transformação da “realidade”, graças à arte cênica, por meio da qual, os oprimidos tornam-se sujeitos de suas próprias histórias.
O TeatroXisto Bahia e o Centro de Teatro do Oprimido da Bahia, no bairro do Rio Vermelho, vão sediar o até então inédito encontro entre praticantes do gênero capaz de produzir “revoluções” pessoais para mudar o mundo.
Um dos grandes diferenciais do encontro é a sua dimensão territorial, envolvendo representantes de nove territórios de identidade da Bahia distribuídos em diversas regiões.
Durante três dias, a capital do Estado será palco de oficinas, debates e apresentações públicas no sentido de atualizar a potência transformadora do Teatro do Oprimido.
A programação inclui oficinas, rodas de conversa, apresentações teatrais e homenagens, com orientação de Hayaldo Copque; Licko Turle; o pessoal dos grupos BUsina e EspAya (Camaçari) e do Grupo Apodío (Conquista).
“Na América Latina e Caribe também vivemos um momento de crescente polarização e instabilidade. Manter a região como zona de paz é a nossa prioridade. (…) Intervenções estrangeiras podem causar danos”, Lula, presidente, em meio aos ataques e ameaças dos EUA a países da região, entre os quais o Brasil.
“Sertão de Fé” de Gonzagão
“A triste partida” é uma das grandes expressões de fé nas canções de Luiz Gonzaga: “setembro passou; outubro e novembro; já tamo em dezembro, meu Deus que é de nós...”. Essa e outras heranças do “Rei do Baião” ganham nova forma nas gravuras de Bi Morais, na exposição “Sertão de Fé – a Fé sertaneja nas canções de Luiz Gonzaga”, em cartaz até 4 de novembro no Espaço Uno, Rua da Ordem Terceira, 1, Pelourinho. O cordelista e músico Rodrigo Chianca participa do projeto, a partir de uma pesquisa de Bi, relacionado ao tema por ser músico forrozeiro; Alberto Pitta assina a curadoria da exposição.
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