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Por *Colaborou Yuri Silva | [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 15 de janeiro de 2017 às 12:33 h | Autor:

Santa Casa sai e Hygia assume maternidade

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O fato de a gestão da Maternidade de Referência Professor José Maria de Magalhães Netto estar saindo das mãos da Santa Casa de Misericórdia no próximo dia 20 de janeiro, e passar para as do Instituo Hygia – Organização Social com sede em São Paulo –, por uma questão legal e burocrática, deixará para o Estado a necessidade de um repasse de R$ 12 milhões para a Santa Casa, a fim de que sejam quitadas rescisões contratuais dos 1,1 mil colaboradores.

Pela lei em vigor, se o contrato com a organização social acaba, os funcionários têm de ser demitidos e, depois, recontratados pela nova gestora – caso esta queira assumi-los. No caso do grupo Hygia, o gestor da OS, Carlos Alberto Espírito Santo, explica que abriu seleção interna e que houve adesão de 80% dos colaboradores atuais.

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Para preencher as vagas restantes, lançou seleção pública.

O contrato era de R$ 7,3 milhões e o novo contrato fechado de forma emergencial com a Hygia é de R$ 6,9 milhões.

Pagamento – Sindicatos de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e demais categorias chegaram a pedir audiência ao Ministério Público do Trabalho, na última semana, para saber sobre pagamento da rescisão contratual e salários.

O secretário de Saúde do estado, Fábio Villas-Boas, disse à Tempo Presente que o pagamento é efetuado pela Santa Casa. E que, assim que as contas do governo do exercício de 2017 forem abertas, essa semana, os repasses para a Santa Casa de Misericórdia começarão a ser feitos.

A Santa Casa estava à frente da gestão da maternidade há 10 anos. E desde o ano passado pede para sair alegando desequilíbrio de contas: a prestação do serviço custa mais do que está previsto em contrato.

“Poemas não ensinam nada. São experiências com a palavra e com a forma”

Eucanaã Ferraz, poeta carioca

Desequilíbrio

O gestor da Santa Casa, Roberto Sá Menezes, explica que há mais de um ano havia desequilíbrio contratual. Isso levava, por exemplo, a não poder reajustar salários.

O secretário Fábio Villas-Boas afirma que tomou muito cuidado no levantamento de informações para a contratação da Hygia. E que espera serviço de tão boa qualidade quanto o prestado pela Santa Casa.

Não mexe no que é meu

O presidente do PT Bahia, Everaldo Anunciação, confirma que a minirreforma do secretariado de Rui Costa vai resultar em um espaço maior para o PSB de Lídice da Mata e para o PSD de Otto Alencar.

Espaço – Na opinião do dirigente petista, os dois partidos “se credenciaram para esses espaços com o resultado das eleições”. Ele diz que só não concorda que o PT perca espaço.

– Não tendo diminuição do espaço do PT, tudo bem. Com a cota dele, ele vai reajustar a base aliada – tesou Anunciação.

A minirreforma será anunciada na próxima quinta ou sexta-feira pelo governador Rui Costa. Até lá, muitas conversas devem esquentar a governadoria.

POUCAS & BOAS

O encontro Polêmicas Contemporâneas da Faculdade de Educação da Ufba vai debater a violência na sociedade e nos presídios. Acontece amanhã, a partir das 19h, na Escola Politécnica (Federação).

POLÍTICA COM VATAPÁ

Por Levi Vasconelos

Santo Sé

Da série vale a pena ler de novo.

Com o jeitão matutão e reações estabanadas, Daniel Gomes, irmão do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, pai do ex-presidente da OAB-BA, Dinailton Oliveira, marcou época na Assembleia Legislativa da Bahia como grande contribuinte do anedotário político.

Logo que estreou no mandato começou a pegar no pé do deputado Jairo Sento Sé:

– O deputado Jairo Santo Sé...

Sento Sé interveio:

– Nobre colega, permita-me corrigi-lo. O meu nome não é Santo Sé. É Sento Sé.

Daniel fingiu que não ouviu, prosseguiu:

– Como eu ia dizendo, o deputado Jairo Santo Sé...

E daí em diante era Santo Sé e ponto final. Sento Sé passou a não ligar. Lá um dia Daniel solta:

– Vou dedicar meu discurso hoje ao deputado Jairo Sento Sé...

Sento Sé gostou:

– Ufa! Até que enfim o nobre colega aprendeu o meu nome!

E Daniel:

– É que eu andei lá pelas bandas do São Francisco e vi que de santo o sr. não tem nada mesmo, colega! Erro terrível eu vinha cometendo...

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