Superlua e Kirimurê festejam Aleixo Belov
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A luminosidade da maior superlua do ano chegava ao seu máximo esplendor quando o navegador Aleixo Belov recebeu o carinho e a homenagem do grupo Kirimurê, formado por altas patentes da Marinha, parlamentares e representantes de instituições da sociedade civil baiana.
O encontro de um dos heróis mundiais dos sete mares, ucraniano de nascimento e baiano de coração, com a comunidade aquática, foi o ponto alto da comemoração pelo sétimo aniversário do “Kirimurê”, na noite de quinta-feira.
A renovação do grupo, criado para o debate e a troca de informações sobre a Baía de Todos-os-Santos, em meio digital, esteve bem representada com a auto apresentação de novos “kirimureenses”, destacando-se o cineasta de 22 anos, Thiago Abubakir.
Talento revelado no cinema, em alcance planetário, apesar da idade precoce, Thiago Abubakir dirigiu o documentário biográfico ‘Belov: Uma vida no mar’, premiado em duas categorias, como “melhor filme” e “melhor aventura”, na ilha de San Sevolvo, em Veneza, Itália, sede de um dos mais badalados festivais da sétima arte.
Também apresentou-se ao almirantado do kirimurê, a nova navegadora, arquiteta Lucinei Caroso, ao conceder aos colegas marinhos uma pequena parte de seu extenso currículo de realizações profissionais premiadas, algumas delas na França, onde viveu 12 anos.
O grupo Kirimurê é liderado pelo arquiteto, urbanista, ambientalista, escritor e articulista da editoria de Opinião do jornal A TARDE, desde 2008, Lourenço Mueller.
Na ocasião do sétimo aniversário, outro de seus sete fundadores, Julival Góes, também teve direito a homenagem especial, por coincidir o mês de seu nascimento, com a estreia do cibergrupo de 123 “argonautas” virtuais.
“Esperávamos que a eliminação de Sinwar [líder do Hamas] fosse o ponto de virada para o fim das guerras e que todos estivessem prontos para baixar suas armas. Parece que nos enganamos”
Matthew Miller,porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, após Israel negar fim de ataques
Presidente do TJ é exaltada
Na cidade de Feira de Santana ganhou mais uma cidadã: a Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), Desembargadora Cynthia Maria Pina Resende. A magistrada recebeu o título, aprovado por unanimidade, na última quinta-feira.??
- Essa importante homenagem fornece para mim um potente e necessário combustível incentivador para o fortalecimento do caminho e da dura, mas valiosa caminhada diária de trabalho pela garantia da entrega efetiva da justiça como instrumento de cidadania e do pleno resguardo do Estado democrático de direito”, compartilhou a presidente do TJBA, emocionada.??
Joana Rizério em crônicas digitais
Autora baiana revelada pela editora paulista Noir, do jornalista Gonçalo Júnior, e recomendada por Xico Sá, a escritora Joana Rizério migra agora do papel para o digital, com o projeto de oferta de crônicas em estilística imune ao lugar-comum dos bordões.
Depois do sucesso do romance de aventuras “Na Pior em Berlim, Londres e Salvador – uma aventura bipolar no inferno”, em 100 páginas de confessas atribulações enfrentadas na Europa e na capital baiana, agora é a vez de distribuição em “cápsulas” de novas ciladas.
Desprovida de um “véu de maia” mais denso, figura de metáfora criada pelos vedas, para ilustrar a inclinação humana para esconder-se atrás do próprio ego, Joana busca um jeito de ser remunerada enquanto pode escrever quanto queira, pautando-se a si própria.
Ao comemorar a conquista dos primeiros dois apoiadores de Portugal, a rebelde reforça a proposta de trabalho, mercando pelo menos dois textos por semana a partir de contribuições começando de 1 real por mês pelo endereço http://apoia.se/joanarizerio
Estabelecendo como meta arrecadar mensalmente o ordenado médio de uma jornalista mulher de acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia, em 2021, o projeto convida à adesão mediante uma contribuição do destinatário.
- Estou com pouco menos de 20% da meta alcançada; minha ideia é fazer um livro de crônicas depois”, afirma a escritora de 37 anos, filha de publicitário, assumidamente “sob as asas da mãe”, habitando um quarto do domicílio materno.
Rizério sai em defesa da crônica, ao verificar ter esquecido desse gênero o jornalismo, embora segundo ela, as pessoas o amem por serem textos, a um só tempo, “literários e noticiosos”, além de mais curtos.
da redação, com Paulo Leandro