Trabalhadores unidos em defesa do SUS
Confira a coluna Tempo Presente
Lideranças dos profissionais de saúde da Bahia vão debater o tema "Democracia, trabalho e educação para o desenvolvimento: gente que faz o SUS acontecer"; em mais um passo no sentido de organizar o setor de saúde. A organização é a única saída possível, como sugere a 2a. Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, prevista para o período de 9 a 11 de setembro, em Lauro de Freitas.
O simpósio é a nova contribuição do Conselho Estadual de Saúde, em parceria com o Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), como resultado do processo de construção coletiva envolvendo diversos órgãos públicos e a classe trabalhadora.
O trabalho, de referência, desenvolvido pelo conselho, visa aprimorar o entrosamento da base operária da área de saúde, tendo como valor maior a vida de quem procura as unidades da rede pública, em combate incessante à ganância da medicina lucrativa.
A conferência é a etapa estadual preparatória para a 4a. Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Estão convidadas e convidados a participar do simpósio os gestores, os prestadores de serviço de saúde, os profissionais e usuários da cidadania engajada em geral, habitantes dos 417 municípios em todos os 27 territórios de identidade da Bahia.
Diante da propaganda insistente no sentido de construir uma ideologia contrária ao SUS, por conta de interesses particulares, a conferência e todos os outros encontros do tipo tornam-se necessárias para a união de trabalhadoras e trabalhadores no sentido de valorizar a vida, uma vez tomarem consciência de ser a morte o único projeto do espectro fascista ainda a rondar as famílias e as instituições.
Abaité antiespecista
O tombamento do “Abaité” é o objetivo principal da campanha desenvolvida pelo movimento “Teia dos Povos”, em campanha pelos direitos da natureza, promovida por ativistas de Itapuã, entre hoje e domingo. A inusitada campanha pretende horizontalizar a interdependência de todos os seres viventes, com o objetivo de repensar o convívio no planeta. A denominação “Abaeté” aproxima-se da norma culta imposta pelo etnocídio lisboeta, daí a mudança para “Abaité” ganhar uma dimensão política. O lançamento da campanha “Direitos da Natureza: Abaité, Sujeito de Direitos”, está previsto para hoje, às 11 horas, nos arredores da lagoa.