Vídeo celebra parceria entre A TARDE e Mídia Étnica

Elenco, equipe de produção e convidados reuniram-se, nesta sexta-feira, 20, na sede do Instituto Mídia Étnica (IME), localizado no bairro 2 de Julho, para assistir ao vídeo intitulado Vamo Ngudiá.

Inspirado nos games para TV - programas em que há competições com base na gastronomia - o vídeo integrou os produtos especiais em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra de A TARDE: o caderno Ajeum - a força da comida e produções multimídias veiculadas no Portal A TARDE e no blog Mundo Afro (https://mundoafro.atarde.com.br/).

"Para nós, do IME, foi muito bom participar desse especial. E o melhor de tudo foi abrir as portas da nossa casa para esta celebração nesse dia tão importante. Após a exibição do vídeo, percebemos nos olhares a satisfação de todos. Só demonstra que esta parceria foi muito acertada", disse Rosalvo Neto, coordenador de produção audiovisual do IME.

Gravado na Casa do Benin, unidade administrada pela Fundação Gregório de Mattos, órgão da prefeitura, o formato e produção foram concebidos pela equipe de A TARDE.

Filmagens e edição foram realizadas pelo IME. O nome escolhido para o programa é uma brincadeira unindo o português coloquial da Bahia e o kimbundu, que é um dos muitos elementos culturais que herdamos dos povos angolanos. Para escolher essa palavra foi feita uma consulta ao Taata Lubitu Konmannanjy, especialista em língua banto, que é o nome do grupo linguístico que o kimbundu integra.

Taata Konmannanjy é presidente da Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu), que reúne terreiros de candomblé de nação angola, grupos de congada, quilombos e outras associações com essas características espalhadas pelo Brasil.

Chefs

No vídeo, os estudantes de gastronomia Cláudia Santos, Iago Luz e Luciane Dias aceitaram o desafio de criar uma refeição - prato, sobremesa e bebida - para uma plateia de paladar exigente: os chefs Alício Charoth, Angélica Moreira, Beto Pimentel e Matheus Almeida.

Em seguida, eles apresentaram as ideias, receberam sugestões para que elas fossem melhor viabilizadas e, finalmente, se dedicaram ao preparo. Por fim, submeteram a comida para a avaliação dos chefs.

Ao final, além de aprender a importância de valorizar aspectos regionais da comida, eles receberam troféus que remetem a valores ligados à herança africana que cada prato conseguiu trazer à memória afetiva dos chefs.

Os troféus foram confeccionados pelo artista plástico Rodrigo Siqueira. "Procuro resgatar imagens a partir da valorização dessa herança africana e redesenhar a forma como a religiosidade é retratada", disse Rodrigo Siqueira.