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Cantor Luís Martins registra pluralidade musical em novo trabalho
Por A TARDE LAB
Uma das novas vozes do cenário musical brasileiro, o cantor e compositor baiano Luís Martins realça as influências do samba, jazz, pop, blues e da bossa-nova em mais um trabalho fonográfico. O DVD Luís Martins Sonho Live, gravado pelo seu próprio selo, Arroz de Hauçá, reúne 20 canções, entre as quais composições próprias extraídas dos seus dois álbuns e do single anterior e de releituras de clássicos da MPB, que costuma tocar em seus shows. O DVD está previsto para ser lançado no mês de outubro, em todas as plataformas digitais.
No repertório de Luís Martins Sonho Live, as canções autorais retratam o cotidiano e falam de amor, família, amizade e sonho, como o samba “Incolor”, o samba-bossa “Praia do Forte” e o jazz com sonoridade de big band “Sonho”. O DVD passeia, também, por Dominguinhos (Gostoso demais), Chico Buarque (Homenagem ao malandro) e Noel Rosa (Filosofia). “Este projeto é mais uma experiência, um novo trabalho, que se soma ao projeto de carreira de um artista apaixonado pela música popular brasileira e que valoriza a sonoridade rítmica e poética das canções”, define Luís Martins.
O DVD foi registrado no Armazém Hall, em Lauro de Freitas, onde a produtora Arroz de Hauçá montou uma superestrutura. O cenário da gravação teve projeção mapeada de 180 graus (técnica que permite que qualquer superfície se torne uma tela de mídia, transformando o espaço e o tornando mais real) e artes em preto e branco. O projeto cenográfico também enalteceu paisagens da Bahia e símbolos relativos ao universo cultural baiano, além de ter inserido animações gráficas abstratas 2D e 3D.
Acompanhado dos músicos Fabrício Cyem (baixo), Tiago Lourenço (piano), Rafael Santana e Fabrício Veloso (percussão), Will Wagner (bateria), e Ricardo Sibalde e Davi Brito (sopros), Gel Barbosa (Acordeom) além de Álvaro Pinho (backing vocal), Luís Martins contou com o violonista André Almeida, que também assina a direção musical do DVD.
A concepção do projeto artístico-musical do DVD foi feita através de uma compilação do repertório autoral produzido e lançado nos últimos dois álbuns e do single, mais o repertório não autoral baseado em suas influências. Assim foi dividido em blocos: músicas de sua autoria, o baião e sua homenagem a Luiz Gonzaga, os sambas, com releituras de Chico Buarque, dentre outros, e encerrando com ‘Dona do amor’, canção sua em homenagem à Dona Canô, totalizando 20 músicas. Os arranjos foram estruturados com base na formação da banda dos dez músicos que acompanham Luís.
A direção-artística do DVD ficou sob o comando de Ana Luísa Martins e Beto Neves; a direção-executiva foi assinada por Patrícia Rehem e a direção-geral, por Soraia Martins.
Pai sanfoneiro e admirador da música é a primeira grande influência do artista baiano
A música tomou forma e direcionamento na vida do cantor e compositor Luís Martins há três anos. Mas a sua ligação musical vem de berço familiar. “Tenho no meu histórico de vida um pai sanfoneiro e admirador da música. No contexto em que vivi, a música e os livros eram convivências obrigatórias”, conta o artista, que também é empresário do ramo da tecnologia.
Apostando em seu sonho de caminhar pelo universo da música, Luís Martins criou a produtora e o selo Arroz de Hauçá. Reuniu o seu acervo de letras e poesias e se apresentou publicamente como cantor e compositor. “A musculatura empresarial me permitiu criar novos conceitos, organização e condução para a produtora. Ampliei o escopo para projetos musicais e novos talentos. A criação da produtora veio para somar e mudar os dogmas que a área musical enfrentou e vêm enfrentando”, conta.
Em três anos de carreira, Luís Martins contabiliza na sua discografia os álbuns “Sou Músico” e “Seis meses” e o single “Anjo bom” e levou aos palcos vários shows, além de já ter assinado parcerias com importantes nomes da música, como o violonista e maestro Luiz Cláudio Ramos e o músico e compositor César Camargo Mariano. “Fazer com esmero e dedicação é a fórmula viável e possível para movimentar o mercado musical”, considera.
Influenciado por nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Cartola, Noel Rosa, Eric Clapton, Dominguinhos, Charlie Parker e o seu pai Raymundo Martins, Luís segue a sua carreira artística atento ao produto que entrega ao público, sem se preocupar com rotulações. “A minha inserção na música se deu quase que concomitantemente com a expansão das plataformas digitais. Entendo que o artista não rotula nada, ele entrega o produto e, com o modelo de distribuição musical atual (plataformas e playlists), criou-se uma ligação direta com o público, deixando-o mais livre para fazer a sua escolha e rotular da forma que convier o seu trabalho”.
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