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Ciência que salva: alunas da Faculdade Zarns levam saúde a comunidades indígenas na Amazônia

Expedição médica realizada em Manaus reúne equipe para mostrar o poder da pesquisa aliada à inclusão social

Por Redação

08/07/2025 - 11:30 h | Atualizada em 09/07/2025 - 16:33
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“Medicina além da técnica, com presença, escuta ativa e empatia.” Esse foi o principal objetivo da expedição médica em comunidades indígenas do Amazonas, realizada por uma equipe de estudantes de Medicina e profissionais da Faculdade Zarns Salvador. A ação, promovida pelo Instituto de Pesquisa em Populações Prioritárias (IRPP), levou atendimentos de saúde e coleta de dados epidemiológicos a territórios vulnerabilizados.

O IRPP é uma iniciativa liderada pela docente da Zarns, Dra. Beatriz Duarte, e atua com populações em situação de alta vulnerabilidade social, como indígenas, pessoas em situação de rua e privadas de liberdade. “Acreditamos no poder transformador da ciência quando ela é feita com propósito e inclusão. E a Zarns é uma grande parceira nesse projeto”, explica a professora.

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| Foto: Reprodução

Pesquisa, inovação e tecnologia na prática médica

A ação em Manaus integra um projeto financiado pelo CNPq e pela Fundação Maria Emília, com foco no rastreamento de doenças como tuberculose, HIV, sífilis e hepatites. As atividades foram realizadas em comunidades como Parque das Tribos, Waikiru e Jurupari, e contaram com a participação de mais de 50 profissionais e estudantes de diversas instituições. Entre eles estavam Sarah Maiche e Vanessa Campos, alunas da Zarns Salvador, que participaram desde a logística até a aplicação de questionários, atendimentos clínicos e atividades de campo.

Com título oficial “Inquérito tecnológico de tuberculose e outras doenças sociodeterminadas em comunidades indígenas brasileiras: integração de tecnologia inovadora e promoção de saúde”, o projeto utiliza tecnologias portáteis de última geração aliadas à inteligência artificial para detecção precoce e rastreio de doenças em regiões vulneráveis.

A estrutura é organizada por estações simultâneas, nas quais os pacientes passam por triagem, coleta de sinais vitais, exames laboratoriais, testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites, além de bioimpedância, testes para todas as formas de tuberculose e radiografias com laudo automatizado.

A estimativa é alcançar 4.500 indígenas adultos ao longo de dois anos – sendo 2.000 na região de Manaus e 2.500 em Porto Seguro (BA), com apoio da Secretaria de Saúde de Manaus e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.

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| Foto: Reprodução

Impacto social e cultural

Durante a expedição, a equipe enfrentou desafios como a barreira linguística e a vulnerabilidade extrema dos atendidos. “Um caso de destaque foi o de um paciente com tuberculose avançada que precisou de atendimento emergencial, mas não resistiu. Ver que a tuberculose ainda mata, mesmo com tratamento gratuito disponível, foi um choque. Essa experiência nos confronta, mas também nos move”, diz a professora Beatriz.

A ação também promoveu iniciativas sociais, como o projeto “Adote um Curumim”, que arrecadou cestas básicas para famílias indígenas. "Ver o impacto disso na mitigação da vulnerabilidade e da insegurança alimentar foi muito importante para mim, como pessoa, para nós enquanto grupo, para entender o poder que a gente tem de mobilizar e transformar a vida das pessoas através da inclusão”, destaca a médica Beatriz. “A alegria das crianças, a força das mães, a troca sincera... Isso molda quem a gente é”, completa a aluna Vanessa.

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| Foto: Reprodução

Aprendizado humanizado

Além das questões clínicas, as alunas apontam que a formação humanizada foi o grande diferencial da expedição. “Aprendi a escutar com mais atenção, a enxergar com mais empatia. Essa vivência precisa fazer parte da formação médica. Porque cuidar de gente é mais do que tratar doenças”, afirma Sarah.

Com novas ações previstas para Santa Cruz Cabrália (BA) e para o sistema penitenciário da Bahia, o projeto segue crescendo. “Essa vivência me moldou como médica, pesquisadora e principalmente como pessoa. Poder trabalhar com diferentes culturas em circunstâncias diversas favorece ao futuro profissional a aquisição de habilidades fundamentais para o bom exercício da medicina, como gerenciamento de estresse, empatia, desenvolvimento de outras formas de linguagem e como lidar com equipes diferentes”, conclui Vanessa.

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