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Energia solar na Bahia: avanços, oportunidades de investimento e papel na transição energética
Marcos Rêgo ressalta a rentabilidade do setor e a importância da energia solar no crescimento econômico sustentável da Bahia
Por Redação

A geração distribuída de energia solar no Brasil ultrapassou a marca de 5 milhões de imóveis, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A potência instalada chegou a 37,4 GW, representando um crescimento de 42,86% entre 2024 e 2025. Somando-se às grandes usinas, a energia solar já responde por 22,2% da matriz energética nacional, ficando atrás apenas da fonte hidrelétrica.
Na Bahia, o cenário acompanha essa tendência, mas ainda há muito espaço para crescimento. "Mesmo com esse avanço expressivo, o número de unidades consumidoras com geração solar é pequeno diante do potencial do estado. Temos uma enorme janela de oportunidades para quem deseja investir", afirma Marcos Rêgo, presidente da Associação Baiana de Energia Solar (ABS).

Segundo ele, mesmo com a cobrança progressiva da TUSD Fio B, determinada pela Lei nº 14.300/2022, os projetos continuam sendo altamente rentáveis. O barateamento dos equipamentos, como painéis e inversores, contribuiu significativamente para tornar o investimento mais atrativo. “Hoje, quem instala uma usina solar tem um retorno médio entre 1,6 e 3 anos. Não há outro investimento legal, com impacto ambiental positivo, que entregue essa rentabilidade”, reforça.
Além disso, o mercado conta com linhas de crédito específicas, como o FNE Sol, do Banco do Nordeste, que financia projetos de energia solar com condições atrativas. “Praticamente todos os bancos oferecem algum tipo de financiamento para esse setor”, destaca Marcos.
Para o presidente da ABS, a energia solar é uma solução concreta e vantajosa tanto para residências quanto para empresas. “Energia solar pode ser uma grande saída para aumentar a lucratividade das empresas, além de ser um excelente investimento do ponto de vista financeiro. Contribuir com a transição energética, empregando projetos de energia solar, nunca foi tão fácil e vantajoso”.

Uma boa forma de iniciar a busca por bons parceiros que podem ajudá-lo com a instalação do sistema é visitar o site da ABS e ver as empresas associadas que podem ajudar a estarem mais próximos da liberdade energética.
Isso se faz necessário, já que a energia solar tem papel central na transição energética brasileira, que busca reduzir a dependência de fontes fósseis e aumentar a participação de matrizes limpas e renováveis. “Essa transformação é fundamental para o cumprimento das metas ambientais nacionais, como as estabelecidas no Acordo de Paris, e para fortalecer a segurança energética do país diante de crises climáticas e oscilações do setor elétrico”, afirma Rêgo.
Ações institucionais e fortalecimento do setor
A atuação da ABS vai além do fomento ao investimento. Em 2025, a entidade estreou um projeto de roadshow por cidades do interior da Bahia, com o objetivo de promover a energia solar como alternativa viável para diversos setores da economia, como o agronegócio, o comércio e os pequenos empreendimentos. O roteiro começou em janeiro, por Feira de Santana (Recôncavo), seguiu por Porto Seguro (Sul) e Juazeiro (Norte) e, até o final do ano, mais três cidades devem ser visitadas: Irecê, Vitória da Conquista e Luís Eduardo Magalhães.
As ações itinerantes buscam dialogar com prefeitos, empresários e comunidades locais, destacando casos de sucesso e apresentando soluções técnicas acessíveis. “Interiorizar a discussão e mostrar que essa tecnologia é acessível é fundamental para democratizar o acesso à energia limpa”, avalia João Lacerda, diretor regional da ABS. “Além disso, o contato direto com as comunidades permite identificar demandas regionais e adaptar estratégias de incentivo e formação”, completa.

A ABS também tem ampliado o diálogo com o poder público. Em maio, representantes da associação participaram de uma audiência pública em Brasília para discutir a regulação do setor e defender a ampliação de incentivos fiscais e programas de financiamento voltados à energia solar. A entidade apresentou dados sobre o impacto positivo da geração distribuída na economia regional e propôs ajustes normativos para ampliar o acesso à tecnologia.
Outra iniciativa simbólica foi a proposta de criação do Dia Municipal da Energia Solar em Salvador, sugerida por Marcos Rêgo e pelo conselheiro da ABS, Geovane Luania. A ideia foi acolhida pelo vereador André Fraga, que lançou uma consulta pública para instituir a data em 3 de maio, Dia do Sol. A proposta também visa estimular ações de educação ambiental nas escolas e campanhas de conscientização sobre o uso racional da energia.
“Essas iniciativas têm papel importante para sensibilizar a sociedade e colocar a energia solar no centro do debate sobre sustentabilidade e desenvolvimento regional”, pontua Geovane. “Acreditamos que o fortalecimento do setor passa não só por investimentos, mas também por uma mudança cultural em relação ao uso da energia”, completa.
Sobre a ABS
Fundada em 2018, a Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica (ABS) representa as empresas do setor no estado e atua na capacitação técnica, assessoria jurídica, articulação política e fortalecimento do associativismo. Hoje com mais de 90 empresas associadas, a ABS é uma das principais entidades regionais de energia solar do país. Mais informações em: https://abahiasolar.org.br.
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