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Rede D’Or acelera a melhoria da qualidade assistencial dos hospitais
Desafio é manter padrão de assistência independentemente da localização geográfica
Por Da Redação
Foram apenas sete meses de preparação, adequação de processos e padronização dos indicadores de qualidade técnica. Em tempo recorde, em dezembro de 2022, o hospital Nossa Senhora das Neves (HNSN), localizado em João Pessoa, na Paraíba, obteve uma das certificações mais almejadas – e que segue os mais altos padrões internacionais de qualidade e segurança do paciente, a acreditação JCI (Joint Commission International).
O HNSN foi adquirido pela Rede D’Or em agosto de 2021. E como acontece com todos os hospitais que passam a integrar a maior empresa de saúde privada da América Latina, passou pelo primeiro desafio: adaptar-se ao maior Programa de Qualidade Técnica do país, criado há 12 anos e aperfeiçoado com a colaboração de mais de 100 especialistas da Rede D’Or.
“Utilizamos uma metodologia de integração das novas unidades, avaliando-as por meio de padrões desenvolvidos para reconhecimento das práticas assistenciais. De imediato, fazemos o mapeamento de todos os processos do hospital e desenvolvemos um plano de ação para adequação, elencando os principais resultados a serem monitorados, alinhando-os aos três pilares do modelo de gestão: qualidade técnica, qualidade percebida e resultado financeiro”, explica Helidea Lima, diretora de Qualidade Corporativa da Rede D’Or.
“Fazemos um acompanhamento constante dos hospitais com auditorias e visitas técnicas, além da utilização de ferramentas como o benchmarking entre as próprias unidades da Rede D’Or, a fim de acelerar esse desenvolvimento”, acrescenta. Os rsultados são comparados com os números da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), que reúne os principais hospitais privados do país, e de hospitais com acreditação JCI que participam do programa da Epimed de monitoramento de performance de suas UTIs.
Entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, o índice de cumprimento de metas dos indicadores do Hospital Nossa Senhora das Neves passou de 31% para 94%. É um hospital de alta complexidade, com um reconhecido Centro de Transplantes habilitado para realizar transplantes de fígado, rim, coração e medula óssea.
“Hoje entendo o significado da expressão ‘Somos Todos Rede D’Or”’ Ainda que estejam em diferentes níveis de amadurecimento, todos os hospitais seguem o mesmo rumo de crescimento. Cada um com suas metas, mas buscando os melhores desfechos clínicos e a excelência em seus processos, o que para nós resultou na prestigiada certificação JCI”, comenta Rafael Maciel, diretor da Unidade Geral de Transplantes do HNSN.
Um hospital só é avaliado pela JCI se seus índices de qualidade estão próximos aos das médias mundiais. Um dos indicadores analisados é a taxa de mortalidade, ou letalidade, padronizada – que mostra a probabilidade de um paciente internado ir a óbito. A média dos hospitais estudados pela JCI, em 2022, foi 0,74, sendo que a pontuação ideal deve ser inferior a um. “Com a adoção dos protocolos de qualidade da Rede D’Or, conseguimos reduzir essa taxa de 0,45 para 0,36 na Unidade de Terapia Intensiva, e de 0,88 para 0,74 na internação”, diz Paulo Gottardo, coordenador Médico da UTI Adulto no HNSN.
Segundo o médico, nos últimos dois anos, houve uma melhora sustentada a cada avaliação trimestral realizada, inclusive nos demais indicadores críticos, como taxas de infecção, de reinternação e de permanência, mantendo-se à frente de outros hospitais com o selo JCI.
“É muito interessante analisar a relação entre a taxa de mortalidade e a taxa de utilização de recursos padronizada (TURP). Nossos números mostram que, além de estarmos salvando mais vidas, fazemos isso em um tempo adequado e com a melhor gestão financeira”, aponta Gottardo.
“Apesar de robustas, as metas exigidas são bem direcionais, pois são pautadas em investimentos fomentados para o hospital. Isso nos permitiu uma melhoria progressiva e sustentada, com indicadores clínicos-assistenciais bem definidos e uma excelente utilização dos recursos, conclui.
Trabalhar em rede é compartilhar os melhores resultados. E saber utilizar de forma estratégica esse benchmarking interno é o que possibilita acelerar os processos de melhoria. Foi o que aconteceu no hospital Aviccena, em São Paulo, adquirido em junho de 2019.
“A gestão da qualidade deve começar da alta liderança para as pontas. Por isso, trouxemos equipes de gestores que já conheciam o modelo de integração da Rede D’Or para iniciar o processo de implementação do Programa de Qualidade no Aviccena. Com a realização de adequações estruturais e em atendimento à legislação, a unidade foi acreditada no nível 2 (Acreditado Pleno) pela metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA) após 1 ano e 2 meses. E com apenas mais 15 meses de preparação, recebeu o upgrade para Acreditado com Excelência (ONA 3), em abril de 2022”, diz Flavio Sakae, diretor executivo regional na Rede D’Or.
“Investimos no parque tecnológico e em infraestrutura; construímos uma nova ala de Terapia Intensiva e fizemos um retrofit do Centro Cirúrgico para adequações de segurança. Mas apenas isso não seria suficiente para a grande mudança nos resultados. É preciso reconhecer a capacidade de gestão de uma alta liderança, capaz de engajar toda a operação para reproduzir um modelo de sucesso, a partir de uma metodologia previamente validada. Essa sinergia foi o que permitiu a conquista de metas ousadas em tão pouco tempo”, considera Sakae.
O Hospital São Carlos, localizado em Fortaleza, foi adquirido pela Rede D’Or em agosto de 2020 e, após 7 meses de preparação, foi acreditado pela ONA no nível 1. Comparando dados de 2021 e 2022, num total de 20 indicadores de qualidade técnica avaliados, obteve melhoria em 13 indicadores (65%).
É um hospital que chega a realizar até mil cirurgias por mês, de alta complexidade – cardíacas e oncológicas, entre outras. Além disso, o São Carlos é o maior centro transplantador de fígado do Brasil, com resultados que se assemelham aos mais elevados padrões internacionais de qualidade.
“Nossos protocolos existiam, mas eram monitorados de forma isolada. Com a integração à Rede D’Or e a chegada de gestores para acompanhar cada unidade de negócio e traçar um plano de ação, evoluímos com muita agilidade para a conquista da primeira certificação”, comemora Wilson Meireles, diretor médico do hospital.
“Com a integração e a evolução dos nossos indicadores, conseguimos quantificar os ganhos de trabalhar em rede, melhorando a qualidade técnica e percebida e compartilhando as melhores práticas em prol da segurança do paciente”, reforça.
Os resultados impressionam. O hospital chegou à marca de 800 transplantes hepáticos, e em 2022, sua UTI ganhou o selo Top Performer, concedido pela Associação Médica de Terapia Intensiva (Amib) e Epimed, reservado apenas às unidades que apresentam uma boa combinação entre os resultados clínicos e a alocação eficiente dos recursos.
Com o crescimento constante e a aquisição de unidades hospitalares em todo o país, o grande desafio é manter o padrão de assistência Rede D’Or, independentemente da localização geográfica, garantindo a mesma segurança em qualquer unidade. “Essa é nossa meta, e também o nosso orgulho, de ter um modelo de gestão que prevê o resultado financeiro a partir de uma qualidade assistencial de excelência, percebida pelo paciente, que está no centro do cuidado”, conclui Helidea.
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