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Anvisa pede informações sobre Prevent Senior a vigilâncias sanitárias de São Paulo

Publicado quarta-feira, 29 de setembro de 2021 às 17:55 h | Atualizado em 29/09/2021, 17:59 | Autor: Da Redação
Em dossiê entregue à CPI da Covid, um grupo de médicos denunciou uma série de irregularidades da operadora | Foto: Divulgação
Em dossiê entregue à CPI da Covid, um grupo de médicos denunciou uma série de irregularidades da operadora | Foto: Divulgação -

Em ofícios encaminhados às vigilâncias sanitárias da cidade e do estado de São Paulo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu informações sobre a atuação da operadora de planos de saúde Prevent Senior. A empresa é acusada de ocultar mortes por Covid-19 em um estudo e de utilizar medicamentos do chamado kit Covid em pacientes internados sem autorização dos familiares.

A Anvisa solicitou à Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e ao Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do estado que informem, em 48 horas, as medidas adotadas “para cumprimento da legislação sanitária vigente”.

Em dossiê entregue à CPI da Covid, um grupo de médicos denunciou uma série de irregularidades, como a prescrição indiscriminada de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina, substâncias sem eficácia comprovada no tratamento da Covid-19.

Conforme a denúncia, o objetivo da operadora seria oferecer dados ao governo federal para influenciar a população a consumir os medicamentos. O presidente Jair Bolsonaro chegou a mencionar a pesquisa em uma rede social para defender a prescrição do chamado tratamento precoce.

Os autores do dossiê dizem que a empresa Vitamedic lucrava com a venda dos remédios e a Prevent Senior, com novas adesões aos planos de saúde.

Ainda segundo o documento, haveria um acordo entre a operadora e assessores do governo federal para interromper os ataques do então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) à empresa em função de óbitos ocorridos em um hospital da Prevent Senior.

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