Ministério da Saúde pode desistir da aplicação da 2ª dose da vacina Janssen | A TARDE
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Ministério da Saúde pode desistir da aplicação da 2ª dose da vacina Janssen

Publicado quinta-feira, 25 de novembro de 2021 às 08:38 h | Atualizado em 25/11/2021, 08:47 | Autor: Da Redação
Até o momento, a Anvisa só aprova a aplicação da dose única da Janssen | Foto: Fernanda Barros
Até o momento, a Anvisa só aprova a aplicação da dose única da Janssen | Foto: Fernanda Barros -

O Ministério da Saúde (MS) poderá desistir da segunda dose da vacina Janssen, que só tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a dose única no esquema primário deste imunizante. Em troca, o MS deve adotar a dose de reforço do medicamento contra a Covid-19. As informações são do jornal Folha de S. Paulo, publicadas nesta quinta-feira, 25.

Membros da pasta relatam também que é possível haver terceira dose após a aplicação das duas doses, mas os estudos sobre a aplicação extra ainda não foram concluídos. A janela de mudanças vai de encontro com o anúncio do último dia 16, em que o MS declarou que a Janssen teria mais uma dose incluída no esquema primário, assim como as vacinas AstraZeneca, Coronavac e Pfizer.

Neste caso, a segunda dose da Janssen seria aplicada depois de dois meses, entre os adultos.  O reforço está previsto para cinco meses passados do esquema inicial ser completado. Esta decisão não havia sido acertada com a Anvisa ou o laboratório que produz a vacina.

Em seguida, a vigilância sanitária solicitou dados ao Ministério que comprovassem a segurança para alterar o projeto vacinal em vigência. Na oportunidade, a agência também solicitou informações que sustentavam cientificamente a liberação de dose de reforço de todos imunizantes para todas as pessoas acima dos 18 anos no Brasil.

No último sábado, 20, segundo a reportagem da Folha, a Janssen encaminhou um pedido para a Anvisa, requerendo o ciclo de dose única e a aplicação do mesmo produto no reforço. Sobre a nova alteração preconizada por membros do Ministério da Saúde, a pasta ainda não se pronunciou oficialmente.

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