CORONAVÍRUS
Ocupação de leitos Covid é crítica em 8 estados, aponta Fiocruz
População não vacinada é mais suscetível a formas mais graves da infecção com a Ômicron

Por Da Redação
Oito estados e o Distrito Federal estão em situação crítica em relação à taxa de ocupação dos leitos para Covid-19, segundo apontou uma Nota Técnica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgada nesta quinta-feira, 3, pelo Observatório Covid-19 Fiocruz.
A Fiocruz alerta que o crescimento nas taxas de ocupação de leitos demanda atenção e monitoramento contínuo.
Entre as 25 capitais com taxas divulgadas, 13 estão na zona de alerta crítico, nove estão na zona de alerta intermediário e oito estão fora da zona de alerta.
Para os pesquisadores do Observatório Covid-19, o comportamento das taxas de ocupação em estados e capitais sugere a interiorização de casos de Covid-19 pela variante Ômicron. Algumas capitais já apresentam mais estabilidade ou mesmo queda nas suas taxas, enquanto as taxas dos estados crescem de forma expressiva.
A Nota Técnica destaca que o cenário atual não é o mesmo registrado entre março e junho de 2021, considerada a fase mais crítica da pandemia, e ressalta que mesmo com o acréscimo de leitos observados nas últimas semanas, a disponibilidade é sensivelmente menor.
Os pesquisadores alertam que uma proporção considerável da população que não recebeu a dose de reforço, e a população não vacinada, são mais suscetíveis a formas mais graves da infecção com a Ômicron e ressaltam que a elevadíssima transmissibilidade da variante pode incorrer em números expressivos de internações em leitos de UTI.

Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (91%) e o Distrito Federal (97%) mantiveram-se na zona de alerta crítico, onde também entraram o Amazonas (80%) e Mato Grosso (91%).
Na zona de alerta intermediário, permaneceram o Pará (74%), Amapá (69%), Tocantins (78%), Ceará (67%), Bahia (74%), Rio de Janeiro (62%), São Paulo (72%), Paraná (72%), e entraram o Alagoas (69%) e Santa Catarina (76%), que estavam fora na zona de alerta.
Fora da zona de alerta mantiveram-se o Acre (57%), Maranhão (59%), Paraíba (41%), Sergipe (37%), Minas Gerais (37%) e Rio Grande do Sul (54%), somando-se Rondônia (58%) e Roraima (52%), que estavam na zona de alerta intermediário.
Entre as 25 capitais com taxas divulgadas, 13 estão na zona de alerta crítico: Manaus (80%), Macapá (82%), Teresina (83%), Fortaleza (80%), Natal (percentual estimado de 89%), Maceió (81%), Belo Horizonte (86%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (95%), Campo Grande (109%), Cuiabá (92%), Goiânia (91%) e Brasília (97%).
Nove estão na zona de alerta intermediário: Porto Velho (77%), Rio Branco (70%), Palmas (72%), São Luís (64%), Recife (77%, considerando somente leitos públicos municipais), Salvador (68%), São Paulo (75%), Curitiba (71%) e Florianópolis (68%).
Boa Vista (52%), João Pessoa (58%) e Porto Alegre (55%) estão fora da zona de alerta.
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