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113 mil servidores públicos foram afastados de seus postos desde o início da pandemia

Publicado sexta-feira, 12 de novembro de 2021 às 08:39 h | Atualizado em 12/11/2021, 08:46 | Autor: Da Redação
Foto: Rovena Rosa | Agência Brasil | 21.05.2021
Foto: Rovena Rosa | Agência Brasil | 21.05.2021 -

Mais de 113 mil servidores públicos foram afastados desde o início da pandemia devido a adoecimento ou contato com casos suspeitos de Covid-19. Isso representa cerca de 20% das solicitações de interrupção do trabalho, assim como atinge cerca de um quinto do total de funcionários da União. As informações foram levantadas pelo jornal carioca Metrópoles, a partir de dados do Ministério da Economia.

No pódio das pastas com mais afastamentos estão a própria Economia (12.738), o Comando da Marinha (9.121) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (7.418). De outubro de 2020 até setembro deste ano, o contingente de 552,8 mil afastamentos de funcionários se deus, mesmo a adoção do teletrabalho. Outros motivos além da Covid-19 são por motivo de pós-graduação, maternidade/paternidade, capacitação/treinamento e acompanhamento de terceiros.

Os três primeiros lugares do ranking de setores com mais afastamentos são seguidos pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) (6.878), o Ministério da Saúde (6.247) e o Comando do Exército (4.823). Com a vacinação, entretanto, a taxa de afastamentos nos últimos cinco meses tem sido menor no período analisado.

Em setembro deste ano, o número de pedidos é o menos nos 11 meses, com 2.103 pessoas longe das repartições públicas. No ano passado, o valor foi quase seis vezes maior em outubro, com a saída temporária de 12.948 trabalhadores. Em todos os casos, a legislação brasileira resguarda aos servidores o direito de pagamento do salário.

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