Prefeitura de Salvador considera limitar acesso de pessoas não vacinadas em locais públicos | A TARDE
Atarde > Coronavírus

Prefeitura de Salvador considera limitar acesso de pessoas não vacinadas em locais públicos

Publicado sexta-feira, 08 de outubro de 2021 às 14:28 h | Atualizado em 08/10/2021, 16:40 | Autor: Da Redação
De acordo com o prefeito, a ideia é “induzir” a imunização da população | Foto: Igor Santos | Secom
De acordo com o prefeito, a ideia é “induzir” a imunização da população | Foto: Igor Santos | Secom -

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), afirmou que a prefeitura considera limitar o acesso de pessoas não vacinadas contra a Covid-19 em locais públicos da capital baiana. De acordo com o democrata, a ideia é “induzir” a imunização da população. A declaração foi dada durante inauguração de nova geomanta no bairro da Fazenda Grande do Retiro nesta sexta-feira, 8.

Na ocasião, o prefeito aproveitou para alertar que Salvador ainda tem ao menos 147 mil adultos com a segunda dose do imunizante em atraso. Os adultos que não voltaram para a dose de reforço, contudo, ainda representam a maior parte do problema.

O prefeito avisou que ainda não adotou medidas mais severas, pois as doses não estão paradas. De acordo com ele, o cenário pode mudar e medidas para limitar o acesso de pessoas não imunizadas a locais públicos poderão ser adotadas.

"Não tendo mais condições de antecipar porque chegamos ao limite, vamos adotar medidas para induzir as pessoas a irem se vacinar, como restringir acesso a determinados locais de quem não tiver as duas doses da vacina", disse o prefeito.

Bruno explicou que a imunização nas escolas da rede pública municipal ajudou a alcançar crianças e adolescentes, entre 12 e 17 anos, que ainda não tinham sido vacinadas.

"Nós temos, entre 12 e 17 anos, 49 mil pessoas adolescentes que não foram tomar a vacina ainda. Esse número já foi de 70 mil, então o trabalho nas escolas está funcionando, estamos reduzindo esses números. Acima de 18 anos são 43.427, mas vocês lembram, esse número já foi de 125 mil. Mas os atrasados com a segunda dose, que são 142 mil pessoas, este é o nosso maior problema", afirmou.

Publicações relacionadas