Queiroga projeta aplicação de 1ª dose até setembro e admite estudo sobre reforço vacinal em 2022 | A TARDE
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Queiroga projeta aplicação de 1ª dose até setembro e admite estudo sobre reforço vacinal em 2022

Publicado segunda-feira, 21 de junho de 2021 às 13:36 h | Atualizado em 19/11/2021, 12:18 | Autor: Da Redação
Ministro avaliou cenário epidemiológico do Brasil | Foto: Fábio Pozzebom | Agência Brasil
Ministro avaliou cenário epidemiológico do Brasil | Foto: Fábio Pozzebom | Agência Brasil -

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou nesta segunda-feira, 21, que toda população adulta do Brasil receberá ao menos uma dose da vacina contra a covid-19 até o final de setembro. Ele também afirmou que a pasta já estuda a necessidade de reforçar a vacinação em 2022.

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"Pelos 600 milhões de doses que já dispomos, é possível antever também que tenhamos a população acima de 18 anos imunizada até o final do ano de 2021, o que consideramos, dentro da condição de carência de vacinas no mundo, uma meta bastante razoável e que faz jus a força e a tradição do nosso Programa Nacional de Imunização", disse o ministro O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19 no Senado.

Queiroga também disse aos senadores que prevê o mês de setembro como o ponto de melhora do cenário epidemiológico do Brasil. "Para tanto, além da vacinação, do fortalecimento do sistema de saúde para atender os casos graves, temos que envidar com outras ações, como uma ampla política de testagem", disse ele, para logo em seguida anunciar a meta de testar 20 milhões de pessoas por mês.

Além disso, Marcelo Queiroga admitiu que o governo estuda a possibilidade da realização de um reforço vacinal em 2022, e que por isso o Ministério da Saúde negocia a compra de mais imunizantes com as farmacêuticas.

"Já traçamos um panorama para o ano de 2022. Neste sentido, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ter capacidade plena para produção da vacina com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional, estamos em negociações com farmacêuticas, como a Pfizer e a Moderna, para usar esses agentes no ano de 2022, se for o caso – e é possível que seja – de fazermos um reforço", disse.

O ministro também afirmou que não está claro se esse reforço consiste em uma nova imunização em duas doses ou se apenas uma dose é necessária. E se nesse caso, as pessoas podem tomar vacinas diferentes das recebidas em 2021.

"Claro que ainda não temos todas as respostas, todas as evidências científicas a esse respeito, se será necessário fazer uma nova vacinação como hoje, com duas doses, ou se apenas precisaremos do reforço".

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