ESTUDO
Reforço da Pfizer eleva eficácia contra a Covid em 92,7%
Após as duas doses da Coronavac, a taxa de eficácia contra o vírus cresce exponencialmente
Por Da Redação
A dose de reforço da vacina da Pfizer após duas da Coronavac aumenta em 92,7% a eficácia contra o coronavírus, diz estudo publicado nesta quarta-feira, 9, na prestigiosa revista Nature. De acordo com a publicação, com o mesmo esquema vacinal é possível impedir o agravamento da Covid-19 —mortes e internações— em 97,3% dos casos.
"Você toma as duas doses da Coronavac e tem uma proteção principalmente para a doença grave, mais ou menos o que sabíamos. Após seis meses, essa proteção cai e aí, quando a pessoa toma a terceira dose da Pfizer, essa proteção chega num nível altíssimo, tanto para a infecção não complicada quanto para a doença grave", explica Guilherme Werneck, pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em conversa com o jornal Folha de S. Paulo.
"A Coronavac é uma ótima vacina, mas a proteção decresce com o tempo, então a terceira dose da Pfizer é fundamental para oferecer proteção principalmente para a Covid grave."
Para a população com 80 anos ou mais, a imunização com as três doses se mostra muito importante. "A proteção com a segunda dose para os idosos já não era tão boa e eles estavam desprotegidos, mas voltaram a atingir um patamar alto quando receberam a Pfizer", afirma Werneck.
A pesquisa foi feita com base na análise das informações de cerca de 14,3 milhões de brasileiros que realizaram teste rápido de antígeno ou RT-PCR —este foi feito por cerca de 7,3 milhões de indivíduos do montante. O banco de dados foi disponibilizado pelo Ministério da Saúde.
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