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04/10/2024 às 2:00 - há XX semanas | Autor: Israel Risan*

VISUAIS

Ativa Atelier Livre abre amanhã a mostra coletiva ‘Cartografias Imprecisas’

Abre amanhã (5), no Ativa Atelier Livre, a exposição coletiva Cartografias imprecisas: entre o acúmulo e a criação

Obra da artista Rosemari Sarmento
Obra da artista Rosemari Sarmento -

Abre amanhã (5), no Ativa Atelier Livre, a exposição coletiva Cartografias imprecisas: entre o acúmulo e a criação. Em cartaz até 2 de novembro, traz trabalhos de onze artistas do curso de processos criativos coordenado pela curadora Lanussi Pasquali. São obras de diversas técnicas e temas, que refletem o caráter heterogêneo do grupo.

De acordo com Pasquali, a diversidade técnica e temática dos trabalhos é resultado direto do processo colaborativo: "É uma amostra de processos criativos do Ativa Atelier Livre, um grupo heterogêneo com pessoas de diferentes áreas de atuação, idades entre 20 e 60 anos, e níveis distintos de experiência. Essa diversidade aparece nas obras como um aspecto positivo, refletindo a riqueza de cada trajetória”.

O título Cartografias imprecisas remete à ideia de um mapeamento que, embora tente traçar limites e formas, permanece indefinido. “Meu interesse nesse título é justamente a tensão entre o fixo e o fluido. A tentativa do artista de dar forma a algo que não poderia ser expresso de outra maneira, e que, ao ser fixado, logo revela outra inquietação”, explica Lanussi.

Entre os artistas, Cassandra Barteló explora questões de memória e envelhecimento em sua série de fotografias A vida adulta é imensidão. Suas obras retratam bonecas desgastadas pelo tempo. “A infância nos segue por toda a vida. O que vivemos como criança, sejam experiências de afeto ou dor, levamos sempre conosco”, reflete. Ela utiliza caixas de backlight para criar uma ilusão tridimensional para criar um contraste entre vida e morte, brilho e opacidade. “O backlight ‘joga luz’ e brilho nas imagens desgastadas, criando um contraste que reflete o envelhecimento”, acrescenta.

Já Alzira Fonseca, na obra “Todo eu é um esquecimento”, traz personagens inspirados em elementos naturais. “A natureza é a fonte de tudo. Nós somos natureza”, comenta Alzira, que busca, por meio de suas composições, romper com paradigmas da normalidade e propor novas formas de viver. Sua instalação em varais permite que as obras interajam com o movimento do ambiente e das pessoas. "O tecido pode estar em movimento de acordo com o ar que circula na galeria e pela aproximação das pessoas", explica.

Outro destaque é a série “Respostas que não tenho”, de Bleiikur, que aborda a dor e a cura através de uma fusão de técnicas, mesclando aquarelas e inserções de tinta acrílica. “O processo me ajudou a conhecer melhor o meu eu não físico, criando um laço profundo com os pensamentos e sentimentos antes não revelados. Deixo que a fluidez me guie, permitindo que as cores façam sentido tanto para mim quanto para a obra”, afirma.

Formação artística livre

A exposição também conta com as paisagens sutis de Carolina Kowarick, que trabalha com tecidos e telas de diferentes espessuras para criar uma textura única. “As paisagens mudam sutilmente, assim como a vida humana, permeada por ciclos inevitáveis”, diz a artista. A escolha dos materiais, segundo Carolina, ajuda a trazer camadas de profundidade e complexidade às suas composições, enriquecendo a experiência visual.

Chico Baldini, por sua vez, utiliza caixas recicladas em suas ilustrações de cavalos, refletindo um processo mais descompromissado em relação ao formato tradicional de suas obras. Ele também reflete sobre o papel social da arte ao lembrar de uma iniciativa em que vendeu suas ilustrações para apoiar vítimas de enchentes. "Fiquei muito grato de utilizar minha habilidade para ajudar as pessoas, mesmo que de forma indireta", conta.

Obra de Chico Baldini
Obra de Chico Baldini | Foto: Marco Peixoto

Outras séries são Marina tinha o mar no nome e morria de medo, de Claudia Giudice, Pequena Enciclopédia Infinita de Jusce Barreto, O tempo não se conta por medida de Regina Miranda e Objetos mínimos e a relevância da desimportância, de Rosemari Sarmento, além da tela única Quando pulsa o sagrado, de Fátima Tosca e a instalação O Olho que salta, de Lú Bittencourt.

Fátima Tosca
Fátima Tosca | Foto: Marco Peixoto

“O Ativa Atelier Livre inaugura algo que Salvador não tinha: um espaço independente dedicado à formação artística livre, para artistas e não-artistas”, conclui Lanussi.

Cartografias imprecisas / Abertura: amanhã, 16h / A Galeria, Ativa Atelier Livre / Visitação até 02/11, de quarta a sexta-feira, das 15h às 19h, sábados das 9h às 12h

*Sob supervisão do editor Chico Castro Jr.

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