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CULTURA

Atores baianos marcam presença em "Gabriela"

Por Daniela Castro

04/04/2012 - 8:29 h | Atualizada em 04/04/2012 - 21:24

Pelo andar da carruagem, tudo indica que os telespectadores baianos finalmente irão reconhecer a cara e o sotaque da Bahia quando a nova versão de Gabriela entrar no ar.

Embora a Globo esteja evitando se pronunciar oficialmente sobre os preparativos, já se sabe que a versão de Walcyr Carrasco para a obra de Jorge Amado contará com um bom punhado de atores da terra.

Mais do que isso. Uma série de palestras e workshops já foi realizada para imergir o elenco na história, na culinária e na prosódia da Ilhéus dos anos 1920, onde se passa a trama que terá direção de núcleo de Roberto Talma e direção geral de Mauro Mendonça Filho.

“Estamos vivendo um momento histórico da teledramaturgia brasileira, com a participação de um grande elenco baiano. Eles estão tendo todo o cuidado com o nosso sotaque. Desta vez, nós é que seremos a referência”, comemora Jackson Costa, que interpretará o jornalista Clóvis.

Gincana - O ator já está de malas prontas rumo à cidade de Canavieiras, onde as gravações devem se iniciar amanhã. Na segunda quinzena, parte para o Rio de Janeiro, para gravar no Projac. “É como uma gincana, cada semana sai um roteiro”, brinca.

Certamente, o Clóvis de Jackson irá encontrar o Loirinho de Widoto Áquila no set. “Ele é o jagunço braço-direito do coronel Melk Tavares“, é tudo que Áquila pode adiantar. “Os capítulos estão sendo escritos ainda, mas é um personagem que eu vou defender da forma mais verdadeira”, exulta.

O caminho de Loirinho cruza de raspão com o de Gabriela, personagem de Juliana Paes, que ele irá encontrar na cena que reproduz um mercado de escravos. Antes de rumar para Canavieiras, a atriz gravou no Parque Nacional Serra das Confusões, no Piauí, que serviu de cenário para a saga da personagem-titulo pelo sertão.

Mais perto da protagonista estará Clara Paixão, que interpretará Miquelina, uma das amigas de Gabriela. “Estar no meio de pessoas que até então só via na televisão é muito gratificante. Ainda mais por estarmos sendo respeitados e tratados com igualdade”, elogia.

Por enquanto, a atriz baiana ainda está servindo de plateia para os colegas. As cenas em que ela aparecerá serão gravadas somente na cidade cenográfica, cuja construção está sendo finalizada.

Novela das onze - O mesmo vale para Harildo Déda, Frank Menezes e Carlos Betão. O trio já está com contrato assinado, aguardando só o telefonema que definirá a data da viagem para o Rio de Janeiro.

“O roteiro deve sair sexta-feira”, diz Menezes, que dará vida ao padre Cecílio. Mas nada de ansiedade nem de colher de chá para a reportagem. “Acho que o melhor é deixar estrear”, despista o ator.

Já Déda não hesita em puxar a ficha do seu coronel Ribeiro. “É um mulherengo!”, revela, às gargalhadas. Só para situar o leitor, o personagem é unha e carne com o coronel Manuel das Onças, interpretado por Mauro Mendonça.

Carlos Betão também ganhou lugar no cotidiano dos poderosos, muito embora não seja um deles. “É um comerciante em decadência, mas seus principais clientes são os coronéis e suas esposas. Ele é pobre, mas tem um espírito coronelesco”, descreve o ator, convidado para interpretar Alceu.

Outros baianos, como Everton Machado, Bertrand Duarte e Heloísa Jorge, também estão confirmados, além de Emanuele Araújo e a cantora Ivete Sangalo, contratada para o papel de Maria Machadão, a dona de um bordel. Agora resta esperar que o horário das onze não seja ingrato com a novela.

Veja os personagens dos baianos:

Frank Menezes: O padre Cecílio irá interagir com todos os núcleos na cidade cenográfica.
Clara Paixão: Na primeira cena de Miquelina, ela e a amiga Gabriela ensaiam um reisado
Jackson Costa: Clóvis é um jornalista de esquerda, rival do coronel vivido por Antônio Fagundes
Carlos Betão: Embora a família não saiba, Alceu está falido. É a filha que irá sofrer as consequências
Harildo Déda: O coronel Ribeiro adora as “moças” do Bataclan e ainda arrasta asa para Gabriela
Widoto Áquila: O jagunço Loirinho será o braço-direito do truculento coronel Melk Tavares

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