CULTURA
Axé Brasil chega a Belo Horizonte no fim de semana
Por Ceci Alves
Os maiores nomes do axé music se reúnem nos dias 7 e 8 de abril para a anual e esperada micareta indoors de Belo Horizonte, o Axé Brasil Extra 2006, que já se firma no calendário nacional de festas como um dos principais eventos de música baiana do Brasil. Este ano, além de nomes como Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Babado Novo, Banda Eva e outros artistas, o evento inova com votação para escolher as atrações que irão encerrar as duas noites do encontro.
Na sexta-feira, a Vixe Mainha faz participação especial no show final do Harmonia do Samba. No sábado, as honras da casa serão da banda Rapazolla, que chamou Netinho e Luiz Caldas para dividirem o palco com Tomate, no encerramento do minicarnaval de dois dias, no estádio Mineirão.
Criado há oito anos, o Axé Brasil foi um dos primeiros a usar o modelo indoors, que se coloca no mercado como uma rentável e popular alternativa para shows de axé music. Caracterizado por trazer a estrutura do Carnaval para dentro de um espaço fechado, ao conferir conforto e animação na medida certa para o exigente público chamado micareteiro meninos e meninas das classes média e alta que viajam Brasil afora atrás de agito.
O evento também tem colocado Minas Gerais, ano após ano, como um grande pólo disseminador desse tipo de música, ao fazer de Belo Horizonte uma capital-trampolim para lançamentos e gravações de CDs e DVDs ao vivo e situá-la como uma das cidades preferidas pelos artistas da nova safra do axé.
Tuca, da Jammil, por exemplo, tem uma relação ímpar com o público mineiro e nunca deixa de se referir a Belô como uma de suas cidades preferidas para fazer shows e eventos importantes. O belo-horizontino adora música baiana, afirma Léo Dias, sócio-diretor de uma das empresas organizadoras do evento: Temos, por princípio, trazer os maiores projetos para a capital mineira, que é a nossa casa.
Este ano, com o tema Eu Amo BH Radicalmente, os organizadores prestam uma homenagem direta à cidade-berço do evento, que contribuiu para levar o modelo indoors por todo o Brasil.
MEGAPRODUÇÃO Assim, o Axé Brasil deste ano, além de fazer a alegria dos micareteiros de plantão em todo o Brasil, visa reforçar a valorização turística da cidade, como um local ideal para festas, negócios, cultura, gastronomia e prática de esportes radicais e de aventura.
Na infra-estrutura do evento, os foliões vão encontrar o Espaço Tim, na pista do estádio que abriga o Axé Brasil pelo segundo ano consecutivo; o Espaço CarnaBrahma, um camarote com vista para o palco; e o Camarote Axé 2006, com bebidas e bufê. Haverá, também, cadeiras superiores e outros camarotes.
Quem quiser seguir a rota das micaretas pelo Axé Brasil, pode preparar o bolso: além das passagens aéreas, os ingressos demandam um certo investimento. Na terceira etapa de vendas, o passaporte de dois dias para o Espaço TIM sai a R$ 110 (meia) e R$ 220 (inteira); e, para um dia só, sexta-feira, R$ 60 (meia) e R$ 120 (inteira). O passaporte do Camarote CarnaBrahma sai a R$ 210 (meia) e R$ 420 (inteira); para sexta: R$ 120 (meia) e R$ 240 (inteira). Para o sábado, R$ 150 (meia) e R$ 300 (inteira).
Já o Carnaval visto do setor de cadeiras sai mais em conta: R$ 25 ou R$ 50, para dois dias; e R$ 15 ou R$ 30 para um dia só. A meia-entrada é válida para estudantes e menores de 21 anos.
No quesito hospedagem, é melhor se apressar: o evento já está na porta, a afluência de público é grande a estimativa para este ano é de 100 mil pessoas para os dois dias de Axé Brasil. Os preços sobem em progressão geométrica com a proximidade da festa, que também diminui as possibilidades de encontrar um lugar legal. As informações podem ser encontradas no site da festa: www.folia.com.br.
Uma vez em Belô, a abertura dos portões do Mineirão será às 17 horas, sexta-feira, e às 15 horas, sábado. Os shows começam às 19 horas, no primeiro dia, com abertura do Ara Ketu, e às 17 horas, no segundo dia, com o Cheiro de Amor.
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