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CULTURA

Com Marina Sena, Maglore e outros, ‘Festival Sangue Novo’ retorna a Salvador

Festival Sangue Novo volta para a capital baiana trazendo mistura de ritmos

Por Gláucia Campos*

16/10/2024 - 1:00 h
Marina Sena
Marina Sena -

Depois de passar uma temporada em São Paulo e Brasília, o Festival Sangue Novo retorna a Salvador trazendo uma mistura de ritmos e artistas para a cidade, durante três dias de apresentações. O evento vai acontecer entre sexta-feira e domingo, no Trapiche Barnabé, no Comércio.

A programação conta com artistas novos e outros já conhecidos no cenário nacional, como a cantora Marina Sena, a rapper Ajuliacosta e a Banda Uó. No primeiro dia, haverá o show especial de 20 anos da banda pernambucana Academia da Berlinda. A banda baiana Maglore e a cantora Mariana Aydar também se apresentam nesta sexta-feira.

Já o segundo dia conta com os shows do rapper BK, o trio Os Garotins, a cantora Joyce Alane e o cantor Jota.Pê.

No domingo, último dia, vai acontecer as apresentações de Marina Sena, Banda Uó, a rapper Ajuliacosta e o rapper baiano Hiran.

Fernanda Bezerra, curadora do festival, comentou que a escolha da line-up deste ano foi feita com base no tripé que costuma guiar o evento, que busca ser um espaço diverso. “Buscamos artistas que trazem novas sonoridades, que estão inovando em suas áreas, mas também fazemos questão de dar espaço para artistas negros, mulheres e LGBTQIA+. É um equilíbrio entre inovação e inclusão, porque queremos que o público tenha uma experiência rica”, disse.

Porém, a produtora também enfatizou, que além do desejo, o processo de curadoria também envolve trabalhar com algumas restrições para fazer com que o evento possa acontecer, como a questão orçamentária. “A gente tem muitos desejos, mas o cenário da música hoje é muito complexo, de financiamento, de custos. Então fazer um festival regional hoje é entender que, às vezes, nem todos os nossos desejos a gente vai conseguir executar por problemas realmente de viabilidade orçamentária”, comentou.

“A gente tá passando por um momento em que muitos festivais tem sido cancelados. Tem muitos festivais no mercado e poucos se sustentando efetivamente. Então esse desenho de curadoria tem muita conexão com a realidade de execução”, acrescentou.

Juntos e misturados

Entre destaques, está o retorno da Banda Uó, após hiato de seis anos, e o show do cantor Hiran, que vai apresentar ao público seu novo projeto pela primeira vez. Ambos se apresentam no dia 20.

Hiran comentou que seu novo projeto promete refletir uma mudança em sua carreira e que o público pode esperar algo mais "solar" e despreocupado. “Eu sempre tive esse receio de me repetir, então decidi explorar uma faceta mais leve. Durante muito tempo, senti uma responsabilidade de refletir o mundo ao meu redor, de falar sobre problemas, ansiedades e questões sociais. Mas depois do (álbum) Jaqueira (2023), senti que queria me libertar um pouco e trazer algo mais leve, falar de amor e vitórias, mas de um lugar mais despreocupado, mais alegre", afirma Hiran.

O público do Sangue Novo terá a oportunidade de conferir um repertório recheado de canções inéditas do projeto, que será lançado nas semanas seguintes ao festival. "Vou mesclar algumas músicas dos outros álbuns, mas o corpo do show será baseado nesse novo projeto. Acabei de lançar o single Miudinho e o álbum completo sai logo depois do festival. Já vou estrear essa nova estética e figurino no Sangue Novo”, revela Hiran, animado com a estreia.

Retorno triunfal da Uó

Outro grande momento esperado para esta edição do Sangue Novo é o reencontro da Banda Uó com o público soteropolitano, após um hiato de seis anos.

Para Matheus Carrilho, um dos integrantes do grupo, essa volta aos palcos tem sido especial e carregada de significados. "Desde abril, quando começamos essa turnê, tem sido incrível. Cada show é uma celebração da nossa trajetória, e estamos aproveitando cada momento de forma muito intensa”, conta o artista.

A turnê O Reencontro, que celebra a história da banda, foi cuidadosamente planejada para trazer novidades ao público, com uma produção mais robusta e espetáculos pensados para grandes palcos. "No início da nossa carreira, fazíamos shows menores, em boates. Agora, com o crescimento do mercado pop e festivais como o Sangue Novo, temos a oportunidade de apresentar algo maior, mais elaborado. O público de Salvador vai se surpreender com o que preparamos”, afirma Carrilho.

Ele também ressaltou que se identifica com a proposta do festival e acha importante que exista espaços que deem mais visibilidade para artistas LGBTQIA+ e outras minorias. "A nossa trajetória é marcada por essa luta por espaço, e ver um festival como o Sangue Novo, que dá visibilidade a artistas da comunidade, é a prova de que as coisas estão mudando. Ainda temos muito o que conquistar, mas eventos como esse mostram que estamos no caminho certo," diz o cantor, emocionado.

Para a produtora Fernanda Bezerra, o retorno do Festival Sangue Novo a Salvador tem um significado especial. Para ela, apesar de algumas dificuldades que envolvem viabilizar a realização do evento, voltar para a “cidade-mãe” é importante e evidencia o sucesso da relação construída com o público ao longo dos últimos seis anos. “Lançamos os passaportes para o festival antes mesmo de divulgar a line-up, e eles esgotaram rapidamente. Isso mostra a confiança que o público tem no que oferecemos e no que o festival representa para a cena cultural da cidade”, afirma.

Para Carrilho e Hiran, o festival vai além da música, tornando-se um espaço de troca e fortalecimento de identidades. “O que o Sangue Novo faz é muito importante. Ele conecta artistas de diferentes trajetórias e oferece ao público uma experiência rica e diversa. Estamos muito empolgados para esse reencontro”, finaliza Carrilho.

Festival Sangue Novo VI / Sexta-feira (18, 18h30), sábado (19, 17h30) e domingo (20, 16h30) / Trapiche Barnabé (Av. Jequitaia, 5 - Comércio) / R$ 80 e R$ 40 / Classificação indicativa: a partir de 16 anos

*Sob supervisão do editor Chico Castro Jr.

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