DANÇA
Cia de Dança Antonio Valter Leone mostra trajetória no palco

Por Eduarda Uzêda

A Cia de Dança Valter Leone comemora seus 30 anos revisitando sua trajetória artística. Em apresentação única, a montagem Spectacular – Fabricadores de Sonhos leva ao palco trechos dos principais trabalhos do grupo, na sala principal do Teatro Castro Alves, às 20 horas.
O coreógrafo e dançarino Valter Leone informa que, nestes 30 anos, a companhia produziu mais de 65 espetáculos. “Agora o público poderá matar saudades de coreografias que emocionaram, como Moulin Rouge, Chicago, A Casa, Joana Darc, 900 dias (Sintomas de um Corpo Apaixonado), Luxúria, entre outras.
Montagens infantis como O Pequeno Príncipe, Harry Potter, Menino Maluquinho, High School Musical não vão ficar de fora. No palco, cerca de 120 bailarinos e coreógrafos participam da produção baiana, entre os quais crianças e adolescentes. Os bailarinos convidados Teresa Cintra e Jan Alencar dançam na cena Spot Light– Os Musicais.
Precocidade
Leone lembra que começou a carreira ainda adolescente, depois que se diplomou na Royal Academy of Dance, de Londres, que deu direito ao coreógrafo ensinar. “Ali ainda não tinha consciência que estava montando uma companhia de dança. As coisas, entretanto, foram acontecendo e hoje são 30 anos desta história de dedicação e muita luta”, afirma Antonio Valter Leone.
O público mais jovem talvez não saiba, mas Leone também fez incursões pelo teatro e não se saiu mal. Ele chegou a ganhar o Prêmio Martins Gonçalves (atualmente Braskem) pelo desempenho em O Pequeno Polegar , na época dirigido por Maria Manuela.
Leone conta que o insight da concepção do espetáculo surgiu no ano passado conversando com os dançarinos. Ele entrega que, além das coreografias conhecidas, haverá trechos de coreografias inéditas no intermezzo.
Emoção
Valter Leone já tem planos para sua nova montagem. Ele quer mergulhar no mito da Atlântida, continente que teria afundado no oceano em um único dia. A Atlântica submersa, vale lembrar, ainda ocupa o imaginário de vários estudiosos e já foi tema de obras de literatura.
“Tenho proposta de mergulhar no feminino dialogando com a figura de Maria Bonita. Será uma visão holística, integral, que focará a história de vida dela”, adianta.
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