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Museu do Mar Aleixo Belov será inaugurado no Centro Histórico

Publicado terça-feira, 23 de novembro de 2021 às 16:02 h | Atualizado em 23/11/2021, 16:07 | Autor: Da Redação
Aleixo Belov no veleiro “Três Marias”, que deu 3 voltas aos mundo | Foto: Luciano Trink | Divulgação
Aleixo Belov no veleiro “Três Marias”, que deu 3 voltas aos mundo | Foto: Luciano Trink | Divulgação -

O Museu do Mar Aleixo Belov será inaugurado no Santo Antônio Além do Carmo no dia 1º de dezembro (quarta-feira). O equipamento cultural ocupa um casarão amarelo de três andares e guarda relíquias adquiridas pelo velejador Aleixo Belov durante suas cinco viagens ao redor do mundo, sendo três delas sozinho no veleiro “Três Marias”. Essa embarcação, que foi construída pelo próprio comandante em 1976, inclusive, é o pilar central do museu.

A cerimônia de inauguração será realizada às 18h e contará com a presença de autoridades. O equipamento será aberto ao público no dia seguinte (2 de dezembro), e vai funcionar de terça a domingo, das 10h às 18h. O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas, haverá gratuidade.

O Museu do Mar foi idealizado por Belov, que começou a sonhar com o espaço cultural em 2018. Desde então, ele veio selecionando as peças que estarão à disposição do público que quiser conhecer mais sobre a navegação e outras culturas. Dentre elas, relíquias trazidas da Polinésia, da Austrália, da Índia e de alguns países africanos.

"Todos nós vamos morrer um dia, mas não queria que meu acervo se perdesse. Por isso, nasceu a ideia de ter o Museu do Mar. Ele vai servir para quem quer aprender a navegar e amar o mar”, salienta Belov, que revela: “Tudo que usei para dar as voltas ao mundo está no museu, como o veleiro ‘Três Marias’, as cartas náuticas e os aparelhos de navegação”. Ele pontua também que o público terá uma experiência única ao visitar o equipamento, que é o primeiro do gênero na cidade.

Ao todo, o espaço cultural tem 540 metros quadrados de exposição permanente, com o legado de Belov, e 110 metros quadrados para exposições temporárias, além de uma cafeteria na área interna do museu e de um restaurante na esquina do equipamento. O projeto museológico, que inclui uma sala de projeção de filmes, é assinado por Heloísa Helena Costa. Já o arquitetônico ficou sob responsabilidade de Joaquim Gonçalves.

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