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19/07/2023 às 11:55 • Atualizada em 19/07/2023 às 13:09 - há XX semanas | Autor: Bianca Carneiro e Matheus Calmon

CELEBRAÇÃO DA LITERATURA

Com homenagem a Mãe Stella, FLIPELÔ é lançada em Salvador

Evento começa em 9 de agosto e termina no dia 13 do mesmo mês

Lançamento ocorreu na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Largo do Pelourinho
Lançamento ocorreu na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Largo do Pelourinho -

Foi lançada oficialmente, na manhã desta quarta-feira, 19, a sétima edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (FLIPELÔ). O evento, que tem a escritora e ialorixá Mãe Stella de Oxóssi como homenageada, começa em 9 de agosto e termina no dia 13 do mesmo mês.

Voltando às suas primeiras realizações, a FLIPELÔ voltará a acontecer na semana que marca o aniversário do escritor baiano Jorge Amado, no dia 10 de agosto. De acordo com a organização, nos cinco dias do evento são esperadas cerca de 200 mil pessoas pelos espaços ativados do Centro Histórico, que vão da Praça Municipal até o Santo Antônio Além do Carmo.

Estes locais vão abrigar a programação oficial da festa e também a 'FLIPELÔ+', uma programação paralela realizada pelas instituições estabelecidas no Centro Histórico. Ao todo, somando tudo, bares, restaurantes, lanchonetes, lojas, galerias de arte e ateliês, serão 105 estabelecimentos envolvidos.

Segundo a diretora da Fundação Casa de Jorge Amado, Ângela Fraga, a edição deste ano será mais madura para abraçar de maneira mais ampla o público jovem.

“A comunidade do Pelourinho abraça a FLIPELÔ, eles mesmos promovem atividades em seus espaços, produzem a rota gastronômica, é algo que só fez crescer porque é um evento que fomenta o Centro Histórico e traz a literatura para a pauta, já que o Pelourinho é de muita musicalidade e a literatura está aliado a música [...] A novidade maior é agregar o adolescente, tem muito público jovem envolvido esse ano pra gente é um ganho isso, era uma lacuna de como atingir o jovem ainda mais tempo de tecnologia”, diz ela, que destaca o espaço da Vila Literária onde escritor e público podem compartilhar experiências.

Para Arthur Sampaio, o presidente da Fundação, o evento celebra a memória de Jorge Amado. “É o mínimo que a gente pode fazer pela memória de Jorge, por tudo o que ele fez pela Bahia e pelo Brasil. Ele deve estar muito satisfeito e nos ajudando lá de cima”. Um dos méritos do evento, de acordo com o gestor, é o comprometimento dos organizadores. “A equipe se mobiliza e eu tenho até que sugerir para diminuir um pouco o ritmo”, confessa.

Cerca de 200 mil pessoas são esperadas nos cinco dias do evento
Cerca de 200 mil pessoas são esperadas nos cinco dias do evento | Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE

Presente no lançamento, Kelsor Fernandes, presidente da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), comemorou o momento vivido pela cultura no estado. A instituição, que recentemente reabriu o Teatro Sesc da Casa Comércio, também é uma das patrocinadoras da FLIPELÔ.

“Esse é o momento que a gente pode mostrar para a Bahia a literatura do nosso estado [...] No que eu puder dedicar forças para poder desenvolver a cultura, o setor de eventos da Bahia, eu farei. Tive a oportunidade de inaugurar o teatro, que hoje é um patrimônio da cidade de Salvador e do estado da Bahia. A FLIPELÔ é, para mim, uma das maiores feiras literárias do Brasil”, afirmou.

Pelourinho é espaço de arte

Alvo de debates devido aos casos de violência, o Pelourinho, como espaço da FLIPELÔ, foi plenamente defendido pelos organizadores. Gilson Nascimento, diretor de programas sociais do Sesc Bahia, destacou que a expectativa para a sétima edição é grande e que o Centro Histórico está totalmente encaixado na feira literária.

“As expectativas são as melhores possíveis, de receber e acolher esse público, a comunidade soteropolitana e todas as demais que vierem, de um jeito que o baiano sabe fazer para mostrar o que é nossa tradição, a nossa cultura. E trazer um pouco mais de arte literária que é tão carente de opções na nossa cidade, nosso estado [...] O Pelourinho fala por si só, toda esta tradição que o baiano tem, e homenageando neste ano, Mãe Stella de Oxóssi, que fala muito sobre a nossa tradição afro-brasileira, é tudo uma festa”, aponta.

Acompanhando o lançamento da festa, o secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, celebrou o retorno dos eventos culturais à capital baiana e rechaçou críticas sobre segurança pública no Pelourinho.

“Olha a cultura do Brasil voltou depois de anos muito nebulosos de perseguição e retrocesso. Então nós temos retomado os espaços. A cultura é feita de símbolos, da ocupação dos lugares, sobretudo do espaço público. Isso é muito importante porque vai mostrando que a cultura não é restrita a um determinado público que frequenta o teatro, o cinema, o museu. A cultura é para todas as pessoas, ela é a valorização das nossas identidades das nossas histórias”, explicou.

“O Pelourinho, especialmente, receber uma festa literária como essa, tem um significado muito especial, porque muito se discute se o Pelourinho tem problemas de segurança, de polícia, tentando reduzir ou como se o Pelourinho fosse um caso de polícia. O Pelourinho é um caso de cultura, de arte, de vida [...] A FLIPELÔ sintetiza aquilo que nós acreditamos para o Centro Histórico que é a necessidade de cada vez mais ocupação de vida e de arte”, enfatiza.

Secretário de Cultura, Bruno Monteiro,  rechaçou críticas sobre segurança pública no Pelourinho
Secretário de Cultura, Bruno Monteiro, rechaçou críticas sobre segurança pública no Pelourinho | Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE

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