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27/06/2024 às 11:40 • Atualizada em 27/06/2024 às 13:16 - há XX semanas | Autor: Flávia Barreto e Edvaldo Sales

INVESTIMENTO

Feiras literárias ganham incentivo e destaque em edital milionário

Foram investidos R$ 24,3 milhões na iniciativa, que faz parte do programa Bahia Literária

Evento de lançamento aconteceu no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia
Evento de lançamento aconteceu no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia -

O Governo da Bahia lançou, por meio da Fundação Pedro Calmon, nesta quinta-feira, 27, um edital que prevê a seleção de propostas para concessão de apoio financeiro visando à realização de eventos literários nos 27 territórios de identidade da Bahia, conforme a legislação e os planos estaduais de cultura e educação.

O investimento na iniciativa, que faz parte do programa Bahia Literária, é de R$ 24,3 milhões. Ao todo, 81 propostas serão contempladas, o valor máximo de cada proposta é de até R$ 300 mil. As inscrições acontecem de 1º a 31 de julho e podem ser realizadas através do formulário disponível no site da Fundação Pedro Calmon.

De acordo com o edital, 50% das vagas serão reservadas para ações afirmativas ou cotas, sendo 40% para pessoas negras, 5% para pessoas indígenas e 5% para pessoas com deficiência.

Presente no evento de lançamento, que aconteceu no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia, em Salvador, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, disse que, em 2023, a gestão apoiou 36 feiras literárias diretamente e deu algum tipo de suporte a outras.

“Chegamos a 56 no total. E o que nós vimos nessa experiência é que a feira literária, quando chega a um município, especialmente os pequenos e médios, ou às comunidades, têm um potencial muito grande de mobilização da população”, pontuou.

Segundo o gestor, essas feiras despertam a curiosidade, atraem as pessoas que querem entender o que está acontecendo, os estudantes que vão para apresentar os seus trabalhos e as suas famílias para ver o que está sendo exposto ali. “Isso é uma forma extraordinária de nós gerarmos um novo envolvimento da juventude e da população que vive nas periferias e nas cidades do interior”, disse.

Eu tenho dito que isso nos ajuda a criarmos uma nova cultura na sociedade, uma cultura de pessoas mais envolvidas com o mundo do livro, da literatura, que chegaram a dizer que tinha acabado dada as novas tecnologias. E o que nós vimos com as feiras literárias, com o Bahia Literário, é o quanto a leitura, os livros e as bibliotecas são instrumentos vivos da nossa cultura baiana.

Bruno Monteiro - secretário de Cultura da Bahia

Bruno enfatizou que o livro não é uma forma de anular as novas tecnologias, assim como as novas tecnologias não chegaram para substituir o poder e a importância do livro.

“Nós queremos que as coisas andem conjugadas, mas a Secretaria de Cultura, especificamente, tem aumentado o apoio às iniciativas nesse sentido. Nós tivemos agora com a Paulo Gustavo editais específicos para a produção, por exemplo, de conteúdos para a web. Essas coisas que também aproximam da juventude, por meio da tecnologia, o acesso às políticas culturais”, completou.

Democratização da leitura

Ao lado do chefe da pasta da Cultura, Rowenna Brito, secretária de Educação, destacou a democratização da leitura. De acordo com ela, o livro não pode ser um objeto de luxo.

“Nós estamos aqui para reafirmar esse compromisso e dizer que dentro da rede estadual da educação e para as redes municipais são espaços onde a gente vai democratizar a leitura e o livro. [...] Precisamos fazer desse estado cada vez mais um estado leitor. Precisamos que os professores, professoras, estudantes e a sociedade como um todo utilize esse equipamento, esse instrumento de libertação do povo”, disse.

Além disso, ela falou que, com o edital, quer contemplar os 27 territórios de identidade, “com as iniciativas dos municípios, das organizações sociais e dos produtores de cultura nos territórios”.

Rowenna Brito afirmou que a Secretaria de Educação vai continuar investindo no Vale Livro. “Na Bienal do Livro, nós investimos cinco mil vales, tanto para professor como para estudante. Nesse segundo momento, a gente vai avançar na perspectiva de incluir para os estudantes da rede estadual o Vale Livro sim, porque a gente quer que nossos estudantes saiam com a sacolinha cheia de livros para poder ler”, finalizou.

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