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LITERATURA

Sherlock Holmes revive em edição de luxo com ilustrações

Por Luis Fernando Lisboa

04/05/2015 - 9:12 h
Ilustração do livro - O dia em que Sherlock Holmes morreu - Arthur Conan Doyle
Ilustração do livro - O dia em que Sherlock Holmes morreu - Arthur Conan Doyle -

A construção imagética dos mistérios vividos pelo detetive Sherlock Holmes, em geral, fica a cargo dos seus leitores.

No entanto, as ilustrações do livro "O Dia em que Sherlock Holmes Morreu - O Problema Final e Outras Histórias", de Arthur Conan Doyle, ajudam nessa empreitada.

O responsável por criar traços e rostos para trechos dos 17 contos que compõem a edição foi o paulista João Pirolla. O trabalho do ilustrador foi descoberto na internet pelo tradutor do livro, Daniel Knight.

"Ele entrou em contato comigo e conversamos rapidamente. Algum tempo depois, fui procurado por e-mail pela editora com a proposta de ilustrar esses contos do Sherlock Holmes", conta Pirolla.

Recém-lançada pela Tordesilhas, a publicação traz histórias vividas pelo famoso detetive do início da sua carreira, ainda na faculdade, até a aposentadoria com o fiel Watson. Inclusive, a maioria dessas narrativas é apresentada ao leitor a partir da voz e ponto de vista do elementar parceiro.

Método dedutivo

Esse é o primeiro trabalho de Pirolla como ilustrador, autodidata nos desenhos. Ele conta que o seu contato com o método dedutivo de Conan Doyle foi aos 16 anos.

"Li dois livros dele: "O Cão dos Baskervilles" e "Um Estudo em Vermelho". Foi interessante reviver esse universo literário".

Ele acredita que os livros ilustrados têm o desafio de lidar com o imaginário do leitor. "Mas, acho que eles também possuem a responsabilidade de enfatizar certos aspectos do conteúdo apresentado".

Texturas e desenhos

Segundo Pirolla, depois de ler todos os contos, ele selecionou trechos fundamentais. "Também li muitas outras coisas para mergulhar no universo ficcional e me envolver com a época das histórias".

Depois dessa primeira etapa, a equipe editorial fez uma triagem final dos momentos que receberiam desenhos.

Pirolla investiu nas texturas e nos desenhos sombrios esfumaçados. Também preferiu não trabalhar com excesso de detalhes nos cenários para não afetar o clima de mistério.

"As ilustrações ajudam o leitor a descobrir as pistas com os personagens", finaliza.

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