Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > cultura > LITERATURA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

PRÊMIO LITERÁRIO

“Torto Arado” é semifinalista de prêmio internacional Booker Prize

Obra do baiano Itamar Vieira Júnior aborda a temática do trabalho em condições semelhantes à escravidão

Por Da Redação

11/03/2024 - 15:32 h
Escritor expressou sua gratidão pela indicação em suas redes sociais
Escritor expressou sua gratidão pela indicação em suas redes sociais -

Grande vencedor do Jabuti, "Torto Arado" (2019), conquistou as listas de best-sellers no Brasil, sendo publicado em mais de 20 países e vendendo mais de 700 mil cópias. Agora, a obra-prima do escritor baiano Itamar Vieira Júnior, que aborda a temática do trabalho em condições semelhantes à escravidão, está concorrendo em uma categoria internacional de um dos mais prestigiados prêmios literários do Reino Unido, o Booker Prize.

Sob o título "Crooked Plow" e traduzido por Johnny Lorenz, o livro é semifinalista do International Booker Prize, cujo propósito é apresentar aos leitores de língua inglesa os melhores textos publicados em diversas partes do mundo. A obra de Vieira Júnior já recebeu o reconhecimento de ser incluída na tão cobiçada longlist, que seleciona 13 obras.

Ao final do processo, seis obras serão escolhidas para a shortlist, a ser anunciada em 9 de abril, e um livro será consagrado como o grande vencedor, cujo anúncio está previsto para 21 de maio. Segundo o próprio prêmio, a lista que incluiu "Torto Arado" selecionou livros que "abordam temas de coragem e bondade, destacam a importância vital da comunidade e exploram os impactos de lutar contra a tirania".

O escritor expressou sua gratidão pela indicação em suas redes sociais e trouxe uma tradução das palavras dos jurados:

"Bibiana e Belonisía são duas irmãs cuja herança chega na forma de uma misteriosa faca de uma avó, que descobrem enquanto brincam e depois desembrulham dos seus trapos e provam. A boca de uma irmã foi gravemente cortada e a língua da outra foi decepada, ferimentos que as unem como tecido cicatricial, embora apresentem os traços de maneiras diferentes. Situado na região da Bahia, no Brasil, para onde aproximadamente um terço de todos os africanos escravizados foram enviados durante o auge do comércio de escravos, o romance nos convida a conhecer as relações profundamente enraizadas dos povos afro-brasileiros e indígenas com suas terras e águas - incluindo a forma como estas comunidades exigem amor, deuses, canções e sonhos – apesar das brutais perturbações coloniais. Uma história dolorosa, mas terna, das origens da violência, de como passamos nossas vidas tentando fazer com que floresçam amor e carinho, e da linguagem e do silêncio de que precisamos para alimentar nosso cuidado".

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Escritor expressou sua gratidão pela indicação em suas redes sociais
Play

“Flica é a mãe de todas as feiras literárias da Bahia”, diz curador

Escritor expressou sua gratidão pela indicação em suas redes sociais
Play

Programação da Flipelô

Escritor expressou sua gratidão pela indicação em suas redes sociais
Play

Felica: festa literária começa neste domingo de forma online e gratuita

Escritor expressou sua gratidão pela indicação em suas redes sociais
Play

Festa Literária da Caramurê aborda o livro como instrumento de transformação

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA