ENTREVISTA
Bahia tem capacidade para grandes eventos, diz CEO do Rock in Rio
Segundo ele, um dos exemplos da capacidade do estado é a realização do maior carnaval do mundo
Por Matheus Calmon
Entrando no debate sobre se Salvador tem ou não público suficiente ou capacidade para viabilizar grandes shows internacionais, Luis Justo, CEO do Rock World, que realiza os maiores festivais de música e entretenimento do mundo como Rock in Rio, Rock in Rio Lisboa, Lollapalooza e The Town, avalia que a Bahia, por si só, é um "palco".
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"Não só porque tem tantas estrelas que nasceram, vivem e construíram a carreira aí, mas também grande parte da nossa história do entretenimento, dos grandes jogos, das grandes festas e festividades, também passam pela Bahia", afirmou Justo, em conversa com o Portal A TARDE.
Segundo ele, um dos exemplos da capacidade do estado é a realização do carnaval, considerado o maior do mundo. "Existe aí uma relevância muito grande, é um dos grandes polos", conta ele, que participa nesta sexta-feira, 24, do 'The Latvian Talks com Fabi Maimone', em Salvador.
Ele avalia que turnês e artistas internacionais não passam pela Bahia, e acabam focando no eixo Rio-São Paulo, por questão de logística e, possivelmente, falta "de receptividade da Bahia para esses eventos".
Rock in Bahia
Segundo Luis, o Rock in Rio tem relação próxima com a Bahia, e em todas as edições contou com algum artista local em sua grade.
"Se você olhar lá, desde 1985, 40 anos de festival, em todos os que a gente teve, sempre vários artistas baianos fizeram parte, porque a música baiana é parte e berço da nossa tradição e da cultura musical brasileira", diz.
No line-up deste ano, em todos os espaços, há representantes da Bahia, à exemplo de Larissa Luz, Sambaiana, Luedji Luna, Pitty, Carlinhos Brown, Olodum, Baiana System e outros, além de Ivete Sangalo, que é considerada embaixadora do Rock'in Rio Lisboa.
"Tenho certeza que a Ivete esteve presente em todas, todas as edições lá do Rock in Rio de Portugal também, e ela já é conhecidamente pelo público português como essa nossa embaixadora".
"É uma presença muito forte, porque o Brasil tem essa relação com a musicalidade da Bahia e, obviamente, isso tinha que estar super representado nesse ano de 40 anos do festival, especialmente, mais uma vez, quando a gente está também homenageando a música brasileira".
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