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12/10/2023 às 0:30 - há XX semanas | Autor: Elis Freire*

DO ROCK AO ARROCHA

Festival Suíça Bahiana agita Vitória da Conquista neste fim de semana

Rachel Reis, Maglore, Retrofoguetes, Nancy Viegas e ótimos artistas locais estão entre as atrações

A feirense Rachel Reis: “Estar como headliner em um festival da Bahia é muito especial”, afirma
A feirense Rachel Reis: “Estar como headliner em um festival da Bahia é muito especial”, afirma -

A 9ª edição do maior festival de música alternativa de Vitória da Conquista terá uma diversidade de artistas que se apresentarão neste sábado e domingo, dias 14 e 15 de outubro, na Concha Acústica do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima. Parte da programação gratuita do município, o festival organizado pelo Coletivo Suíça Bahiana contará com shows da cantora e compositora feirense Rachel Reis e da banda de rock brasileiro Maglore, além de duplas de artistas de diferentes estilos.

“O que a gente buscou foram artistas autorais e principalmente daqui da Bahia. Alguns deles já tinham se apresentado em Vitória da Conquista, mas a gente sempre busca apresentar algo novo para um público; dessa vez tivemos a oportunidade de trazer a Rachel Reis à cidade pela primeira vez. Além disso, a edição terá shows inéditos: a gente perguntou aos artistas com quem eles gostariam de se apresentar para promover um espetáculo novo”, explica Gilmar Dantas, curador do Festival Suiça Bahiana (FSB) desde a primeira edição

No primeiro dia a banda de rock brasileiro Maglore apresenta seu disco V pela primeira vez na cidade, Retrofoguetes convida Nancy Viegas, o heavy de Dona Iracema se une com Nem Tosco Todo (da veterana banda punk local Cama de Jornal) e Hotel Mambembe toca com Ítalo Silva.

Já no segundo dia de apresentações, a headliner do festival é a cantora e compositora Rachel Reis, Duo Finlândia se apresenta com Gabriela Mello, o MC Supremo convida a ex participante do The Voice Eulá e Africania chama Lerry para dividir o palco.

Rachel Reis levará a sua música swingada para Conquista, com um show que celebra o fechamento de ciclo do seu álbum Meu Esquema (2022), indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa. Com hits que ultrapassam as fronteiras baianas, a feirense traz referências de MPB, arrocha e afrobeat.

“Eu fico muito feliz com o Festival Suiça Bahiana, porque as pessoas pedem muito show na Bahia e nem sempre depende da gente, os festivais precisam contratar para o show ser possível . Muito interessante poder ser convidada e ver que tem pessoas abertas a coisas novas. É importante a gente ver a construção do início da carreira até as coisas começarem a acontecer. Estar como headliner em um festival da Bahia é muito especial”, afirma Rachel Reis.

Lovezinho, Consolação e Serenidade, canções do álbum Meu Esquema, estarão presentes no repertório para embalar o público que vai curtir os shows em Conquista. O famoso EP Encosta, que bateu recordes de reproduções nas plataformas de aúdio também vai estar presente com força.

“Poder fechar o ciclo do meu álbum no festival é um presente muito especial para poder me jogar no próximo de uma forma muito bonita. Vou levar músicas do meu álbum como Serenidade, Consolação, Lovezinho e também do Encosta, que o pessoal gosta muito”, conta.

Epicentro Conquista

Já no domingo, a banda Maglore que participou de algumas edições do festival destaca a felicidade de poder estar de volta em Vitória da Conquista, local onde construíram uma relação de carinho com o público. A banda apresenta pela primeira vez na cidade o seu último álbum V, além de suas músicas mais pedidas: Se Você Fosse Minha, Mantra, Motor e Aquela Força.

“A nossa relação com Conquista é a melhor possível. Esse lugar tem um núcleo até hoje que se engaja mais com esse circuito contracorrente da música. A gente sempre enxergou o Festival Suíça Bahiana como um grande representante no estado. A gente tocou em alguns Suíças há muitos anos e há muito tempo a gente não toca em Conquista, que sempre foi um epicentro”, afirma Felipe Dieder, baterista da Maglore desde 2012.

Criada em 2009, a banda passou por algumas formações e incorporou novas referências, mas sempre passeando pela canção pop. Com 6 discos lançados, Maglore é formada por Lucas Oliveira no baixo, Tiago Oliveira na voz e guitarra, Léo Brandão no teclado e na guitarra, além de Felipe Dieder.

“Está no DNA da banda essa coisa da canção pop. É o que a gente gosta de fazer. O som dentro disso, ele é bastante multifacetado, mas tem essa linha mestre assim. Categorizando, seria uma banda de rock misturado com música brasileira, mas eu acho que cada disco tem linguagens diferentes. Eles reproduzem um retrato fiel de todo mundo da banda junto naquele momento”, ressalta o baterista.

Inclusão musical

Com Tendas Eletrônicas animadas por DJs, Espaço Gastronômico e Espaço Kids, o festival busca atingir todos os públicos e idades. As apresentações começam às 14h e terão intérprete de libras.

Após às 17h a chegada está sujeita à disponibilidade de espaço do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima.

O line up deste ano foi pensado para incluir diversidade de estilos musicais e de artistas. Focado em artistas autorais baianos, a 9ª edição mistura públicos e ritmos da música alternativa brasileira.

“A gente tem uma mistura de estilos muito grande. O perfil de público do festival está preparado para ouvir todo tipo de som, então a gente não precisa se prender a um determinado estilo. A gente mostra a riqueza musical que o Brasil tem. Para respeitar a diversidade também nos palcos, a gente trouxe artistas trans, PCDs e uma mulher negra como headliner”, comenta o curador Gilmar.

Um dos matches de artistas que se apresentam no segundo dia de festival é o MC Supremo com a cantora Eulá. Com músicas inéditas feitas especialmente para o festival, a dupla conquistense celebra a música local. O MC é único representante do hip hop no FSB.

“Para esse show, o principal diferencial são as músicas novas, em especial as músicas com Eulá. Porque esse ano teve essa proposta de trazer uma artista convidada e a gente optou por trazer algo 100% autoral. A gente resolveu produzir músicas novas juntos e estamos muito felizes com o resultado”, exulta o MC.

Desde 2010, o Festival Suiça Bahiana é realizado na cidade conhecida como uma das mais frias do estado, reunindo um público fiel. Este ano, com o apoio da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, o festival será gratuito, mas para retirar o ingresso o público deve doar um um quilo de alimento não perecível que será destinado à organização Alimenta Conquista.

O Festival Suíça Bahiana 2023 tem a realização do Coletivo Suíça Bahiana e Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, com apoio do Governo da Bahia, Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Sorrai Produções e Conquista Repórter.

Festival Suíça Bahiana | Vitória da Conquista / Sábado e domingo, a partir das 14h / Concha Acústica do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima / Gratuita (pede-se um kg de alimento) / Ingressos no Sympla

* Sob a supervisão do editor Chico Castro Jr.

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