POLÊMICA
Jornalista exige autópsia no corpo de Gal após acusações contra viúva
Causa da morte da artista não foi revelada até o momento
Por Da Redação
A jornalista Hildegard Angel começou um movimento para exigir uma autópsia no corpo de Gal Costa para descobrir a causa da morte da cantora. A manifestação teve início na quinta-feira, 6, após reportagem da revista Piauí que divulgou diversas acusações contra Wilma Petrillo, viúva da artista, incluindo extorsão e até agressões.
Gal Costa morreu em novembro de 2022, aos 77 anos. Desde então, a causa da morte não foi revelada. A baiana passou por uma cirurgia nasal em setembro e teve um show cancelado de última hora em novembro. Pouco tempo depois, ela faleceu.
Recentemente, amigos e ex-funcionários da cantora acusaram Wilma Petrillo de diversos crimes como assédio moral, golpes financeiros e ameaças. Como a causa da morte de Gal não foi revelada, fãs e pessoas próximas da baiana passaram a suspeitar de que a viúva teria algum envolvimento com o caso.
Segundo Hildegard Angel, fãs da artista querem que o caso seja analisado pelo Ministério Público. “Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence”, escreveu ela na publicação.
“Já que há desconfianças sobre as pessoas que cercam Gal Costa, acho que é adequado que seja realizada uma autópsia para saber a causa da morte. Ela é uma personalidade nacional e internacional, e não há nenhuma afirmação assertiva sobre o que causou a sua morte. É uma obrigação não só cultural, mas histórica nos dizer efetivamente do que ela morreu”, completou.
De acordo com Hildegard, a decisão é importante para sanar as dúvidas de todos, incluindo Gabriel Costa, filho adotivo de Gal. “Os grandes lutos da história, passam séculos e a ciência vai atrás de conseguir um DNA, de descobrir a causa mortis. Por que não a Gal Costa? Por que o nosso Ministério Público não se preocupa com isso? Justamente para que não sejam cometidas injustiças, é importante ter uma análise científica do motivo da morte da Gal. Até porque ela tem um filho”, concluiu.
Entenda
A empresária Wilma Petrillo — viúva da cantora baiana Gal Costa, que morreu aos 77 anos de idade em novembro de 2022 — está sendo acusada de aplicar golpes em empresários, produtores culturais e outras pessoas, além de assédio moral contra ex-funcionários da artista.
Os casos foram revelados na última edição da revista Piauí, quando 13 pessoas diferentes fizeram acusações contra Wilma Petrillo, incluindo seis ex-funcionários, seis amigos e um parente de Gal Costa.
O primeiro caso é o do médico Bruno Prado, que era próximo de Gal e de Wilma, até que a empresária o pediu até R$ 15 mil emprestado para a realização de uma cirurgia ocular. O pagamento, entretanto, não foi realizado no prazo combinado.
Ao cobrar o pagamento do empréstimo, Prado teria parado de ser convidado por Wilma para shows e encontros na casa de Gal. Para piorar, a empresária teria ameaçado revelar ao pai do médico a orientação sexual do filho, que ainda não havia se assumido homossexual.
Bruno Prado, então, decidiu contar a história para Gal, que garantiu que o dinheiro seria pago. Como retaliação, Wilma cumpriu o prometido e revelou ao pai do médico a orientação sexual do filho. O tiro, porém, saiu pela culatra, já que os familiares de Bruno acolheram naturalmente diante da notícia.
Na sequência, Wilma teria começado a ameaçar Bruno de agressão, o que resultou em um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil. Só depois é que a empresária teria feito um cheque com o valor acordado no empréstimo. Após o pagamento, o médico decidiu nunca mais falar com Gal e a esposa.
A atriz Sônia Braga também teria sido vítima de um golpe aplicado por Wilma, mas ela não respondeu até a publicação da reportagem.
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