Maestro do Neojiba critica Osba por concerto com músicas bregas

O maestro do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), Ricardo Castro, usou as redes sociais nesta quinta-feira, 22, para criticar o 'Osbrega - Concerto do Amor ', concerto anunciado pela Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) com música brega e romântica.

O concerto será realizado no dia 7 de janeiro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves sob regência do maestro Carlos Prazeres e participação dos cantores Ana Barroso e João Cavalcanti. Os ingressos estão à venda pela plataforma Sympla. Castro afirmou estar indignado. Ele afirmou que o termo 'brega' refere-se à um substantivo chulo que significava 'puteiro'.

"Quando uma orquestra sinfônica estadual, depois de conquistar milhões inéditos para seu orçamento e poder contratar músicos excelentes, escolhe esse título para promover um concerto que poderia ser tocado melhor por Lairton e seus Teclados, estamos certamente entrando em um círculo do inferno nunca Dantes visto neste país…", escreveu.

Ele finalizou afirmando que seu post não se trata de um fórum de debates. "Só estou (mais uma vez) me posicionando para a bolha da internet que me segue. Quem quiser discordar que publique seus argumentos em sua página".

O 'Osbrega' faz parte da edição 2023 do Verão da OSBA e trará canções como “Fogo e Paixão” e “Moça” (do repertório de Wando), “Princesa” (eternizada por Amado Batista), “Torturas de amor” (de Waldick Soriano), “Homem Não Chora” (conhecida na voz de Pablo), “Morango do Nordeste” (popularizada com Lairton e seus Teclados), “Garçom” (de Reginaldo Rossi), “Infiel” (de Marília Mendonça), entre outros sucessos românticos.