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CULTURA

Mestre Môa do Katendê é homenageado com álbum inédito

Disco 'Raiz Afro Mãe' apresenta músicas interpretadas por BaianaSystem, Chico César, Criolo, entre outros

Por Da Redação

07/10/2022 - 14:02 h | Atualizada em 07/10/2022 - 14:16
Mestre de capoeira foi morto em 8 de outubro de 2018 por intolerância política nas eleições
Mestre de capoeira foi morto em 8 de outubro de 2018 por intolerância política nas eleições -

Com o intuito de homenagear e preservar o legado de Mestre Môa do Katendê, o álbum “Raiz Afro Mãe” foi lançado nesta sexta-feira, 6, em todas as plataformas digitais.

O mestre de capoeira, que foi morto em 8 de outubro de 2018 por intolerância política nas eleições, teve seus projetos interrompidos pela violência, mas sua voz continua a ecoar nas vozes de artistas como Emicida, Criolo, Chico César, Fabiana Cozza, Kimani, Rincon Sapiência, Edgar, BNegão, GOG, Jasse Mahi (filha de Môa) e os baianos, Letieres Leite, Márcia Short, Lazzo Matumbi, Mateus Aleluia Filho, o grupo BaianaSystem e Luedji Luna.

Mestre de capoeira, agitador cultural, compositor e percussionista, co-fundador dos Afoxés Badauê na Bahia e Amigos do Katendê em São Paulo, Môa do Katendê é tema do álbum e também do podcast Raiz Afro Mãe, comandado pelo produtor musical do disco, Rodrigo Ramos. Nele, Rodrigo conta os bastidores da gravação, sua relação com Môa e como o projeto cresceu com a participação dos artistas. O podcast foi lançado junto ao álbum nas plataformas nesta sexta.

Filme

Além do álbum, Mestre Môa também será homenageado no filme Môa, Raiz Afro Mãe, produzido pela Kana Filmes. O documentário musical de 101 minutos vai ser lançado para convidados em São Paulo e entrará no circuito comercial em 2023.

O filme é dirigido por Gustavo McNair, diretor, roteirista e fundador da produtora Kana Filmes. Rodado em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, o filme acompanha a história de Môa da década de 1970 até sua morte, mostrando seu trabalho como arte-educador e capoeirista, e seu legado na cultura afro-brasileira e mundial. O documentário tem o álbum Raiz Afro Mãe como trilha sonora.

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Tags:

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