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20/01/2022 às 17:26 • Atualizada em 20/01/2022 às 18:43 | Autor: Da Redação

MÚSICA

Morre aos 91 anos, no Rio, Elza Soares

Cantora faleceu de causas naturais

Morreu aos 91 anos, nesta quinta-feira, 20, no Rio de Janeiro, a cantora Elza Soares. A informação foi confirmada pela sua assessoria.

Segundo o comunicado, a artista faleceu por volta das 15h45, dentro da sua casa, por causas naturais. Não há informações sobre velório e sepultamento.

Confira o comunicado na íntegra:

É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais. Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação. A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim.

Pedro Loureiro, Vanessa Soares, familiares e Equipe Elza

A morte de Elza acontece no mesmo dia da de Garrincha, com quem ela foi casada por 17 anos. O jogador do Botafogo também faleceu no dia 20 de janeiro, em 1983, há quase 40 anos atrás.

Carreira

Elza Soares começou sua carreira ainda na década de 1950. No entanto, foi somente em 1960 que a cantora passou a se dedicar exclusivamente à música, quando venceu um concurso na Rádio Tupi, apresentado por Ary Barroso, onde assinou contrato para cantar semanalmente.

Considerada uma das maiores vozes da música brasileira, Elza iniciou cantando sambalanço com "Se Acaso Você Chegasse". Ao longo de sua gloriosa carreira, a cantora lançou 36 discos e se aproximou de diversos gêneros musicais, como MPB, Samba, Jazz, Bossa Nova, entre outros.

Nas palavras da própria cantora, ela sempre gostou de fazer coisas diferentes e impressionava a todos com o seu jeito único de se expressar em cima do palco. Segundo Elza, os ‘rótulos’ não eram feitos para ela, e sim, para refrigerantes.

A partir da década de 1970, a cantora se jogou no ritmo tradicional do samba e lançou trabalhos consagrados. Entre os principais, estão "Salve a Mocidade", "Bom dia, Portela”, "Pranto livre" e "Malandro".

Durante a década de 1980, Elza amargou um ostracismo no cenário musical brasileiro. Ela chegou até a pensar em desistir de cantar, mas resolveu pedir ajuda a Caetano Veloso, que a convidou para participar da faixa “Língua”, no álbum “Velô”, lançado em 1984.

A participação com Caetano fez com que Elza mostrasse um lado menos voltado ao samba e a colocasse em uma nova fase da carreira. Logo na sequência, a cantora lançou o álbum “Somos Todos Iguais”, com música composta em parceria com Cazuza.

O último trabalho de Elza foi lançado em 2019, intitulado de “Planeta Fome”. O nome do trabalho faz alusão a um dos primeiros episódios da carreira da artista, onde, ainda no programa de Ary Barroso, ela foi constrangida pelo apresentador, que perguntou de que planeta ela teria vindo. A resposta foi: “Do mesmo planeta que o senhor, Seu Ary. Do planeta fome”.

Vida pessoal

Em sua vida pessoal, Elza foi casada em duas oportunidades. Na primeira delas, ainda com 12 anos, ela foi obrigada pelo pai a abandonar os estudos e casar-se com Lourdes Antônio Soares, também conhecido como Alaordes.

O primeiro matrimônio foi um período muito ruim para Elza, que sofria por conta de violência doméstica e sexual. Aos 13 anos, ela deu à luz ao seu primeiro filho. Outro trauma viria pouco tempo depois, aos 15, quando seu segundo filho morre de fome.

O casamento entre Alaordes e Elza foi oficializado quando a cantora completou 18 anos. No entanto, cerca de três anos depois, ela ficou viúva após o marido ter uma tuberculose e morrer.

Anos mais tarde, em 1962, a cantora começou um famoso relacionamento com o jogador de futebol Mané Garrincha, que jogava pelo Botafogo e pela Seleção Brasileira, enquanto ele ainda era casado. Após quatro anos de namoro, eles se casaram em 1966.

O casamento de Elza e Garrincha foi repleto de altos e baixos, principalmente devido a acusação de fãs e imprensa, que culpavam a cantora pelo fim do casamento do jogador. A relação dos dois durou 16 anos, tendo fim em 1982, por conta de agressões, ciúmes e traições por parte do ex-jogador, que também enfrentava o vício com a bebida.

Um ano depois da separação, Garrincha viria a morrer de cirrose hepática. Após a morte do ex-marido, Elza Soares não quis casar-se novamente. Coincidentemente, o falecimento do jogador ocorreu justamente no dia 20 de janeiro, mas de 1983.

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