REPERCUSSÃO
Músicos lamentam saída de Carlos Prazeres da Osba
Após disputa por licitação, maestro Cláudio Cruz vai assumir a orquestra estadual
Por Da Redação
A notícia de que o maestro Carlos Prazeres irá deixar a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) fez artistas e admiradores do músico usarem as redes sociais para lamentar a situação. Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), liderada por Prazeres, perdeu a disputa pelo grupo contra o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM). Com isso, o maestro Cláudio Cruz vai assumir a orquestra estadual.
A repercussão foi imediata. O violinista da Osba Arthur Lauton disse que a Osba “perde muito” com a saída de Prazeres. “Mais do que isso, perde a música, a cultura, o estado da Bahia”. A mensagem foi repostada pelo próprio maestro.
No twitter, fãs e admiradores também se pronunciaram: “Perde a OSBA, perde o público e perde principalmente a tentativa da música chegar mais acessível a todos os baianos. Uma pena Carlos Prazeres tem pedido essa concorrência”, escreveu um perfil. “Uma grande perda pra cultura Baiana e brasileira. O popular tbm é clássico. Calor Prazeres deixará saudades”, disse outro internauta a comentar a notícia veiculada pelo Portal A TARDE.
Entenda o caso
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) vai passar a gerir a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba). A entidade venceu o edital contra a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), conforme publicado na edição desta quarta-feira, 12, do Diário Oficial do Estado. Com isso, o IDSM assume os trabalhos até 2025, com um orçamento estimado em cerca de R$ 26 milhões.
Ao Portal A TARDE, a assessoria de imprensa do IDSM disse que Castro não integra a proposta enviada à Secretaria de Cultura (Secult) e que o diretor e maestro será Cláudio Cruz.
Cláudio Cruz é maestro e violinista, filho de João Pereira Cruz, fabricante baiano de violinos nascido em Andaraí, na Chapada Diamantina. Iniciou seus estudos musicais ainda na infância, com seu pai, e posteriormente estudou com grandes nomes como Erich Lehninger, Maria Vischnia, Olivier Toni, Chaim Taub, Josef Gingold, Kenneth Goldsmith, entre outros. Graduou-se em filosofia pela UNIFRAN (Universidade de Franca) e atualmente cursa o Doutorado em Música na UNESP (Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho).
Em contato com a nossa reportagem, a assessoria da Orquestra Sinfônica da Bahia informou que ainda não pode se pronunciar sobre a mudança da gestão, devido aos trâmites legais.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes