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26/08/2016 às 8:05 - há XX semanas | Autor: Aline Valadares

Oswaldo Montenegro passeia pela carreira em show

Oswaldo Montenegro
Oswaldo Montenegro -

O cheiro como forma de perceber o outro, de sentir, às vezes permanece apenas como lembrança, como algo que o vento leva e traz. E que o tempo trata de colocar no seu respectivo lugar, por vezes, trazendo outros perfumes.

Com esse sentido, aberta a subjetividade, a música instrumental O Perfume da Memória, que compõe a trilha do filme homônimo, dirigido pelo cantor e compositor Oswaldo Montenegro, traz a tristeza por meio do piano, a esperança por meio da flauta transversal, e a dor com o violoncelo. E, juntos, esses instrumentos incorporam a sensação de perda e de recomeço.

Essa composição será uma das interpretadas no show Trilhas, que Oswaldo Montenegro, ao lado da flautista Madalena Salles, apresenta nesta sexta, 26, e sábado, 27, às 21 horas, no Teatro Sesc Casa do Comércio.

O espetáculo tem como objetivo apresentar canções que o compositor carioca fez para musicais e filmes, muitas vezes dirigidos por ele.

"Vou dar uma passeada legal pelas peças, filmes e balés que escrevi. É engraçado que muitas músicas dessas trilhas ficaram bem conhecidas e é uma oportunidade pra eu contar ao público como elas foram feitas, pra que enredos foram compostos", conta Oswaldo Montenegro.

É o caso da música Lua e Flor, uma das mais conhecidas do cantor, cuja letra foi enviada como carta para Madalena e utilizada na peça Brincando em Cima Daquilo (de outro diretor), interpretada por Marília Pêra.

"Mas o show vai manter o clima informal com que tenho feito os espetáculos nos últimos anos. Qualquer música que o público pedir, eu toco com o maior prazer. Vai ter muito bate papo com a plateia", complementa

Compositor de histórias

Na websérie Nossas Histórias, Madalena conta que o pianista Octavio Maul disse para Oswaldo que era possível haver a união das artes. E foi a partir dessa descoberta que o cantor começou a se envolver com outros projetos.

"O primeiro texto pra teatro que escrevi foi João Sem Nome. Era uma tentativa de trabalhar com as artes reunidas. Depois, outras pessoas me influenciaram nesse campo e me fizeram prosseguir nesse caminho. O diretor uruguaio Hugo Rodas talvez tenha sido minha maior influência", revela Oswaldo.

Foi trabalhando com alguns diretores, ainda na adolescência, que o cantor se interessou em dirigir. "O primeiro foi Dimer Monteiro, ainda em Brasília. Enquanto era dirigido por ele, comecei a assimilar e a tentar aprender essa arte. É uma coisa fascinante. Procurar o conceito de cada obra e conduzir a equipe pra que aquilo se cumpra", afirma.

"Não existe estilo certo, mas é preciso ter algum. O diretor imprime a marca que a obra vai ter. É uma espécie de paradoxo entre saber ouvir a todos, mantendo, ao mesmo tempo, o barco na rota programada", conclui o menestrel, designação dada por Yann Mishalski, critico de teatro, pelo trabalho na peça João Sem Nome.

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