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TEATRO

Mostra reúne 20 espetáculos de vários municípios baianos

Por Eduarda Uzêda

24/03/2021 - 6:05 h
Teatro de bonecos, Metamorfose fala de um sertanejo | Foto: Anderson Rodrigues | Divulgação
Teatro de bonecos, Metamorfose fala de um sertanejo | Foto: Anderson Rodrigues | Divulgação -

“A cena teatral do interior é muito rica, e nesta primeira edição está presente um painel plural das artes cênicas, onde não faltam teatro de bonecos, convencional e contemporâneo, palhaçaria, leitura dramática, entre outras atividades que irão agradar tanto o público adulto como o infantojuvenil”.

A afirmação é da produtora e diretora Hendye Gracielle em relação ao Motin Bahia – Mostra de Teatro do Interior da Bahia, que prossegue até o próximo sábado e pode ser conferida pelo site www.cazazul.com.br ou youtube.com/cazazulteatroescola. Nem precisa dizer que, em tempo de pandemia, o evento é online. O melhor de tudo é que é gratuito e pode ser visto em qualquer horário do dia.

A iniciativa é da CazAzul , um núcleo de produção cultural de Vitória da Conquista, distante cerca de 328 km de Salvador e que desde 2016 atua na cidade. De acordo Hendye Gracielle, integram as atividades do festival peças, debates, oficinas e fórum de articulação.

O evento abriga encontros por meio de plataformas online de videoconferência, transmissões ao vivo e uma mostra cênica no YouTube, com a participação de grupos de teatro de 15 cidades do interior. Entre elas, Ibotirama, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Poções, Rio de Contas e Lauro de Freitas.

“Nós recebemos 115 inscrições de 45 cidades diferentes, contabiliza Hendye, que acrescenta que graças aos recursos da Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, governo federal, “o sonho de reunir artistas do interior com o objetivo de fortalecer a cena teatral, mapear grupos cênicos e consolidar uma rede permanente de diálogo e articulação pôde se tornar realidade”.

Programação

Os espetáculos foram distribuídos em blocos. O primeiro aconteceu na semana passada. O segundo bloco pode ser conferido até hoje, em qualquer horário, e consta dos espetáculos Risos ancestrais – Socó (Lua Mandala, de Jacobina), África em nós – Quem é o capitão do mato? (Coletivo Pé de Poeta, de Lauro de Freitas), O Fronteiriço (Cia. Sebastião de Teatro, Jequié), Nem tanto, nem tão pouco (Os Títeres, Lauro de Freitas), Sala de Espera (Grupo de Teatro La Barraca, de Santo Antônio de Jesus) e Foi ontem (Coletivo Zero, Jequié).

Até domingo, o público pode assistir a Eu vejo você – Rosas Negras (Alagoinhas), Boa noite, Paula (Manoel Viturino), A saga de João Caixote (Companhia de Teatro de Bonecos Vira Toco, Rio de Contas), Chroma key DOC (Candiba), Apague a luz para ver as estrelas (Gandu), A Farsa de Uma Boa Gente (Grupo-Interior-Teatro, de Dom Basílio) e Spectrum (Eu, Quixote, Poções).

Um dos destaques é A Saga de João Caixote, da Companhia de Teatro de Bonecos Vira Toco, de Rio de Contas. Na trama, o protagonista é João Caixote, menino que tem como missão resgatar a pedra da lua de um rei malvado.

Trata-se de espetáculo de teatro de bonecos, que utiliza técnica da espuma na confecção. De acordo com a contadora de história e bonequeira Rosa Griô, que atua na peça como manipuladora, a direção, feitura dos bonecos, roteiro e cenário é de André Mello. Assina a trilha, cantando e tocando violão, Alexandre Mello.

Irmã de André e Alexandre, Rosa Griô, de família de bonequeiros, disse que André trouxe a técnica de esculpir o boneco de espuma, que é feita em Israel, durante estadia na Holanda. “Ela torna o boneco mais maleável, parece mais uma pessoa”, garante.

Spectrum

O espetáculo Spectrum trata de relações doentias e crises existencialistas. Com dramaturgia e direção de Antony Soares em parceria com João Dias e Welligton Senna, traz ao palco as atrizes Jéssica Oliveira, que também assina o figurino, e Bia Braga. Todos integram o grupo Eu, Quixote, do município de Poções.

O espetáculo, que traz duas mulheres em cena, “uma que fala com a boca e outra com o corpo”, com comportamentos patológicos, que podem ser atribuídos a uma pessoa que projeta na outra sua neurose ou que está diante de um comportamento doentio. “O espetáculo quer que o público faça sua própria leitura”, diz.

Outro espetáculo que foca em problemas psicológicos é Boa noite, Paula. Mulher que está há um bom tempo isolada, busca companhia nas vozes da sua cabeça. Sem conseguir distinguir o que é real ou imaginação, ela se afunda em remédios e bebidas, que trazem à tona todos os seus problemas psicológicos.

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