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Anaju Dorigon: "Não existe mais bonito, mais talentoso... Cada um é único"

Por Amanda Silva | A TARDE SP

25/06/2018 - 12:04 h
Ela já ganhou títulos como Miss Teen Brasil e Miss Teen América do Sul
Ela já ganhou títulos como Miss Teen Brasil e Miss Teen América do Sul -

Ana Júlia Dorigon, mais conhecida como Anaju Dorigon, é uma jovem de 23 anos que vem dando o que falar com todo o seu carisma e doçura no folhetim Orgulho e Paixão, da Rede Globo de Televisão. Apesar da pouca idade, a atriz já trilhou uma longa carreira durante a vida. Ganhou títulos como Miss Teen Brasil, Miss Teen América do Sul e, em paralelo, tocou projetos sociais dentro e fora do País para ajudar crianças e adolescentes. Romântica e carismática dentro e fora das telinhas, Anaju é aquela pessoa que todos gostariam de ter como amiga devido a tamanha energia positiva que emana por onde passa. No bate-papo a seguir, ela fala um pouco de Cecília, sua personagem atual na telenovela, revela sua paixão por corrida e ioga e explica ainda como faz para manter o corpo e a mente saudáveis a maior parte do tempo.

Como foi a experiência de, tão jovem, receber tantos títulos de miss não só no Brasil, mas também em outros países do mundo?

Desde pequena eu sempre gostei muito de tudo relacionado a se expressar e conhecer coisas novas. Os concursos entraram na minha vida e eu entrei neles justamente por causa disso! Se hoje tenho os valores que tenho, muito vem por causa desse período da minha vida. Adquiri muita responsabilidade, determinação, muita compreensão. Aprendi que não existe mais bonito, mais talentoso, mais isso ou mais aquilo. Temos esse hábito de nos comparar quando na verdade cada um é único e perfeito do jeitinho que é.

Durante seu período como miss, você foi embaixatriz da conscientização da Aids na adolescência, trabalhou com crianças carentes no Equador e teve um projeto de reciclagem e conscientização ambiental nas escolas da República Dominicana. Todos em paralelo à sua carreira. Para você, qual é a importância de fazer parte de projetos sociais como estes?

Eu não consigo entender a nossa existência aqui se não for para fazermos algo pelo outro. Acho que é a única coisa que faz sentido: poder, da maneira mais humilde que nos cabe, tentar ajudar, tentar melhorar. Até mesmo trabalhar o diálogo a respeito dos problemas já é uma forma de colaborar com o próximo. É isso que dá razão, na minha opinião, à estada neste mundo. Poder, da melhor maneira que nos couber, deixá-lo um lugar um pouquinho melhor, com mais amor.

Cecília, sua atual personagem, é extremamente doce e romântica. Você se identifica com essas características?

Até demais (risos). Somos românticas em situações diferentes, mas no mesmo nível. Uma das partes mais deliciosas do nosso ofício é encontrar pedaços do personagem dentro da gente. Durante a construção e criação da Cecília, conforme fui mexendo em lugares que ainda não tinha mexido para fazer uma personagem, fui me identificando e parece que fui aceitando melhor essas minhas partes. Quando expomos, é que nem um medo, um problema, uma aflição. Parece que fica travado. Precisamos sempre colocar para fora para poder trabalhar, curar, melhorar. Então foi muito gostoso poder identificar esses fragmentos dela dentro de mim e aceitá-los, incorporá-los melhor, até mesmo para a minha vida. Acho que nos tornamos muito mais saudáveis em todos os aspectos quando nos aceitamos mais.

E quais são os pontos na personalidade de Cecília que não fazem parte da sua?

Nossa, nunca tinham me feito essa pergunta, você acredita? Que difícil! Acho que hoje em dia somos até mais parecidas, para te falar a verdade. Mas a maior diferença é que eu sou muito mais explosiva no sentido de ir atrás, de enfrentar, de fazer, de falar. A Cecília já tem uma delicadeza, uma doçura. Às vezes, na hora de dar conselhos ou de enfrentar alguns medos, acho que sou um pouco mais intensa. Por outro lado, ela tem caminhado para aprimorar este processo de tomar mais coragem, enfrentar mais as situações e de resolver mais os problemas. Então tudo isso, no final, acaba nos tornando mais parecidas de uma maneira ou de outra.

Como está sendo o retorno do público com sua personagem?

Confesso que estou absurdamente feliz. É muito gratificante! Eu não esperava tanto carinho das pessoas, não achava que fossem gostar tanto da Cecília assim. Tinha muito receio na verdade, se entenderiam ou não a personagem. Ainda tem muita coisa para acontecer na história dela, então espero que o público continue gostando das reviravoltas que irão acontecer, de quem ela irá se transformar, e, claro, do rumo para o qual a história está tomando.

Sua personagem faz par romântico com Rômulo, e, nas redes sociais, há até um nome para o casal: Rocília. Como tem sido a reação do público com o casal e como é, para você, contracenar com Marcos Pitombo?

O retorno tem sido extremamente positivo também! Está sendo um "presentaço". Tanto a Cecília, quanto o casal. O que acontece é que boa parte da história da Cecília é voltada a descoberta das coisas. Como um dos grandes focos é esse, o casal acabou se envolvendo bastante rápido. No tempo certo, claro, mas não demorou uma novela inteira para se relacionarem. Então eu e o Pitombo quisemos, desde o início, criar o máximo de sintonia. Quisemos deixar o desenho muito bem colorido para que esse romance pudesse acontecer da forma mais verdadeira possível. Não é o mais certo, não é o mais errado, mas existe, e quem acredita não precisa sentir que está extinto.

Jesus de Nazareth, filme no qual você interpreta a personagem Marta, é inteiro rodado em espanhol. Houve alguma dificuldade com a língua?

Foi um sonho! Eu cresci na América Latina, então uma parte da minha formação é latino-americana. Logo, o espanhol sempre fez parte de mim. É como se fosse um pedaço de uma raiz minha. Consequentemente o sonho de atuar neste idioma sempre existiu. Foi um sonho que realizei. Na verdade, foram três sonhos realizados ao mesmo tempo: atuar em espanhol, poder fazer um filme fora do Brasil e ainda por cima com um elenco incrível que foi esse que fez parte do filme comigo.

A partir de que momento você tomou a decisão de ser vegetariana?

Tudo foi acontecendo de forma muito natural. Nem tudo o que funciona para mim funciona para o outro e vice-versa. Cada corpo é um e responderá de maneiras diferentes. Não gosto de nenhuma decisão extremista quando se trata de saúde, de estilo de vida. Creio que o equilíbrio seja a melhor das opções. Porém eu já vinha pensando nisso há algum tempo, só não imaginava que seria tão depressa. De uma forma natural e aos poucos, fui não tolerando mais o alimento. Comia e passava mal. Aí passei a perceber que havia desenvolvido certa intolerância, até que passou a não fazer mais sentido colocar aquilo dentro do meu corpo. Uma vez que você para e entende o que é aquilo, do que é feito, como é feito, como chega à sua mesa, é chocante. É algo de que eu não sinto falta. Claro, gostaria de ser vegetariana para sempre, mas se algum dia eu precisar voltar a comer, que seja feita da forma mais saudável e natural possível também. Hoje, me sentindo bem comigo mesma como estou, sinto que isso foi algo que realmente transformou a minha vida e uma das melhores decisões que tomei.

A corrida se tornou recorrente em sua vida e te levou a participar, inclusive, de projetos no Chile, Colômbia, Panamá e Alemanha. Com isso, quais foram os maiores benefícios que esta prática te trouxe?

A corrida é uma meditação em movimento, então por si só já é algo que te traz para você, que te coloca em paz e traz autoconhecimento. A prática tem uma proatividade que permite que as pessoas se vençam sozinhas. É algo que só depende de nós. Então cada quilômetro a mais que você consegue fazer, cada vez que você vai sentindo seu condicionamento melhorar, você vai entendendo melhor como pode ser do tamanho que quiser ser.

Você pratica ioga desde os 12 anos e faz meditações frequentes. Qual é a importância disso na sua vida e como isso interfere externamente?

Quando entrei na sala da ioga pela primeira vez, minha vida nunca mais foi a mesma. É uma abertura da percepção do mundo, de como você vê as coisas, de como você se enxerga. A partir do momento que a ioga começa a ser praticada, ganhamos consciência do tamanho do nosso universo interno e de que tudo o que acontece ao nosso redor é um reflexo do que está acontecendo dentro da gente, começamos a entender como funcionam as energias e o quanto é necessário se cuidar. Mas tem muita gente que acha, inclusive, que a ioga é algo leve, tranquilo, cheio de borboletas. Não é! É punk (risos). Sentar ali, você com você mesma, com seus monstros e as suas alegrias, encarar isso sozinha, depois se mergulhar dentro de você, é muito difícil.

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