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Cauã Reymond: "Estou sempre procurando um desafio"

Carla Ferreira | Estadão Conteúdo

Por Carla Ferreira | Estadão Conteúdo

15/04/2014 - 8:53 h
Cauã Reymond
Cauã Reymond -

Cauã Reymond anda rindo à toa. E tem motivos de sobra para isso. Depois de protagonizar a bem-sucedida minissérie "Amores Roubados" (Globo), e estar fazendo sucesso nos cinemas com o filme "Alemão", o ator voltou à telinha na última sexta-feira, desta vez como André, um policial acusado de um crime que não cometeu, na série "O Caçador". E principalmente o público feminino pode se preparar para ver cenas quentes e de nudez do ator. Na entrevista a seguir, Cauã fala sobre este e outros trabalhos. Na vida pessoal, se diz aliviado por ter saído do "olho do furacão" após tantos comentários sobre o seu suposto envolvimento com a atriz Isis Valverde, com quem fez par romântico em "Amores Roubados".

Como você vê mais este trabalho? Quem é o André?

Essa série é um drama criminal, se aproxima mais de um thriller. É claro que tem cenas de ação, mas não é um seriado de ação. Eu faço esse policial certinho, da Divisão Antissequestro, que cumpre pena por um crime que não cometeu. Por isso, é abandonado pela família e, quando sai da cadeia, não tem emprego e é convidado a ser tornar um caçador de recompensa. Ao longo dos 14 episódios, ele tenta provar a sua inocência e rever a relação quase psicótica que tem com o irmão e a cunhada.

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Como foi o treinamento para o personagem?

Foi muito legal. Foi o que mais me inspirou, porque o meu instrutor tinha uma relação muito parecida com o irmão dele, que era delegado. Isso me ajudou a construir o André. Também amadureci muito depois de ter feito o laboratório para o Alemão (filme). Estive do outro lado (o dos bandidos) e pude ver o lado da polícia também. Aprendi a atirar, e todas as técnicas de entrar em recintos: como invadir um lugar, lidar com arma... Foi uma brincadeira de menino! (riso

Quais são as principais semelhanças e diferenças com o Leandro, de Amores Roubados?

Eles são muito diferentes. O produto também é muito distinto... Ele não gosta de coroas, o André gosta de garotas de programa. Ele paga e depois as manda embora.

Se você olhar seus últimos trabalhos, seus personagens têm sido muito diferentes...

Eu sou um ator. Estou sempre procurando um desafio. Eu já vivi vários personagens, mas acho que ainda tenho muito que aprender porque sou muito novo. Quando você passa dos 30, é aí que aparecem os grandes personagens masculinos. Para as meninas, dos 20 aos 30 anos é um período crucial para elas. Já para os homens, os grandes personagens aparecem depois dos 30. Acho que só está no comecinho (risos).

O que você acha que falta para você, em termos de personagens?

Não sei... Estou lendo algumas coisas que estão me oferecendo, mas prefiro pensar agora no próximo projeto (filme), Língua Seca, que começo a rodar em agosto. Acho que vou tirar férias, né? Não está bom? Agora, quero dar uma viajadinha...

O seu personagem atual tem uma frase enigmática em uma das suas muitas tatuagens que diz: Retroceder nunca, render-se jamais. O que isso significa para você?

Era um filme, um filme B que eu vi na época que morei com o meu pai. Eu adorava filmes de luta e este era do (Jean-Claude) Van Damme. Isso me marcou muito e, no caso do André, se encaixou muito bem. Ele é um cara que não desiste nunca, que, de certa forma, é autodestrutivo, mas tem boa índole.

Como é a relação do seu personagem em O Caçador com a Kátia (Cleo Pires)?

Very crazy!!! Balacobaco sério... (risos). Eu fiz cenas com a Dira (Paes), a Patrícia (Pillar) em Amores Roubados... era o meu trabalho ali ... Mas com a Cleo foi ótimo!!! Ela é superparceira, bonita e foi muito bom de trabalhar.

Como está o seu momento pessoal e profissional?

Está melhor, mais calmo. Graças a Deus, saí do olho do furacão.

E afinal, está mesmo solteiro?

Estou trabalhando seis dias por semana, doze horas por dia. Como eu posso estar casado? Como vou me casar com outra pessoa? Só se for com a minha filha (risos).

Por falar nisso, como ela está?

Sofia está ótima, a nossa relação está ótima, mas acho que você vai ter que perguntar isso para ela daqui a alguns anos. Entendo que a gente tem que proteger os filhos. Eu sei que tem gente que posta fotos dos filhos, tem orgulho, tem os filhos superbonitos. Eu acho que proteger é mais legal, porque ele tem que ter uma identidade própria para fazer essa opção artística. Na verdade, eu tento proteger os meus familiares, os meus amigos Não gosto de expor ninguém. Estou nessa história há doze anos e fui amadurecendo e aprendendo a lidar com isso. A minha família não.

Prefere novela ou minissérie?

Tive experiências muito boas nas últimas novelas. Cordel Encantado e Avenida Brasil foram fenomenais. Então, acho que depende do projeto. Quando a gente está trabalhando com bons profissionais, não importa o formato, se é novela, filme ou série. No caso dessa série, tem um monte de coisas bem instigantes. Voltar a trabalhar com o (José) Alvarenga, com o Heitor Dhalia. É um time que te deixa à vontade, te ajuda a criar e a virar um profissional melhor.

Como é lidar com essa overdose de Cauã em novelas seguidas, minissérie, seriados e filmes?

Você acha? Eu estou adorando que "Alemão" está indo muito bem de bilheteria. O convite para "O Caçador" aconteceu no final de "Avenida Brasil" e "Amores Roubados" surgiu no meio. Mas estou curtindo esse momento.

O André é do tipo que paga para ter sexo com mulheres. E você?

O André paga para não se envolver afetivamente. Que pergunta difícil... Hum, eu passo (risos).

E as cenas de nu?

Acho que rola. (Neste momento, o diretor José Alvarenga interrompe a entrevista e diz: Somos adultos e ninguém faz sexo vestido. Vamos ter muita nudez, sim. Faz parte do universo da história. Cauã, sem graça, retruca: Você falou que não ia aparecer nada!).

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