APURAÇÃO
Conselhos vão investigar enfermeira que vazou dados de Klara Castanho
Conduta da profissional será avaliada pelo Cofen e Coren-SP
Por Da Redação
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) declararam, por meio de cartas, que vão apurar se houve vazamento de dados sigilosos da atriz Klara Castanho. Nas cartas divulgadas abertamente, os órgãos reguladores prestaram solidariedade à atriz e afirmaram que, caso haja infração ética praticada, medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem, serão adotadas.
"Compete ao Coren-SP apurar as situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem (Resolução Cofen nº 370/2010). Nesse sentido, o conselho seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional. Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos", afirmou o órgão paulista.
"Tão logo venha a dispor das informações necessárias para a investigação, o Coren-SP reforça que todos os procedimentos para apuração serão devidamente realizados", adicionou.
O Cofen, por sua vez, disse que determinou a apuração da ocorrência e tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso.
"O princípio basilar da Enfermagem é a confiança. Portanto, o profissional de saúde que viola a privacidade do paciente em qualquer circunstância comete crime e atenta eticamente contra a profissão, conforme prevê o Art. 52 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem", afirmou.
"Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público", complementou.
No sábado, 25, Klara Castanho postou uma carta aberta onde disse que foi ameaçada por uma enfermeira após ter sido estuprada, engravidar e entregar o bebê para adoção.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes