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TELEVISÃO

"Elis, a Musical" abre caminhos na TV para Laila Garin

Isabel Ribeiro | Estadão Conteúdo

Por Isabel Ribeiro | Estadão Conteúdo

24/05/2015 - 11:57 h
Laila Garin
Laila Garin -

Em Babilônia, uma novela repleta de rostos familiares, gente nova confere frescor e desperta curiosidade, como acontece com Laila Garin (a pronúncia é francesa, lê-se Garran). A moça de cachos acobreados e profundos olhos azuis vem do teatro, veículo no qual a sua performance recente em Elis, a Musical abocanhou sete prêmios, entre eles Shell e APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Interpretar a Pimentinha da MPB, aliás, foi o trampolim para o folhetim global. Dennis Carvalho, diretor do espetáculo e também de núcleo da TV Globo, apostou no talento da atriz e a convidou para viver um tipo bem diferente do palco: a doce e ingênua Maria José, esposa do prefeito de Jatobá, o corrupto Aderbal (Marcos Palmeira). "Adorei essa mudança radical de papéis. É rico para mim como atriz", diz Laila.

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Filha de uma jornalista cultural baiana e de um engenheiro de informática francês, Laila ingressou cedo na ribalta, em Salvador. "A primeira vez que subi num palco eu tinha cinco anos", recorda-se.

Com o tempo, além de interpretação, estudou canto lírico e mímica corporal dramática e formou-se em Artes Cênicas pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A estreia profissional foi em 1996, na peça A Casa de Eros, ao lado do conterrâneo Wagner Moura, e dirigida por José Possi Neto, um dos mais prestigiados no ramo.

Trabalho

Movida por desafios, Laila trocou Salvador por Paris em 2002, onde fez um estágio no Théâtre du Soleil. Cinco meses depois, veio para São Paulo, para atuar em um musical. Permaneceu na capital paulista por sete anos e mudou-se para o Rio de Janeiro, lugar onde vive até o hoje. "Sempre vou aonde o trabalho me leva", conta a moça, que traz no currículo musicais de repercussão como Eu Te Amo Mesmo Assim e Gonzagão, a Lenda.

Com toda a expertise teatral, até surgir Babilônia, Laila havia feito apenas pequenas participações na tevê. Como nos seriados globais Clandestinos, Força-tarefa, Louco por Elas, A Grande Família, e a série Santo Forte, do canal a cabo AXN.

Bem-humorada, a atriz aponta o que lhe deu segurança para integrar um time de peso em uma novela do horário nobre. "Não pensei no horário". Emenda dizendo que direção, texto e elenco foram primordiais para lhe dar coragem para encarar o desafio. E completa: "A linguagem da tevê é diferente, mas a arte do ator é a arte do ator. Somos atletas do coração, artistas, vendedores de sonhos, e isso eu sou desde pequenininha". Mesmo após argumentar com propriedade, a baiana surpreende: "Dito isto, quem disse que eu tô segura? Tô não".

Sonho de infância

Segura pode não estar, mas feliz, com certeza! Conta que atuar em folhetins era um desejo de infância adormecido e foi muito bom despertá-lo.
"Outro dia, no estúdio, vi a Nathalia Timberg e a Fernanda Montenegro gravando e me emocionei por estar diante de duas damas de teatro vivendo personagens que falam de amor entre pessoas do mesmo sexo, algo tão relevante de se discutir e de se pensar. Fiquei tão feliz de um dia haver sonhado em fazer novela e de estar fazendo uma com elas".

A atriz também comemora ser parte de um núcleo de Babilônia que traz à tona a discussão do duo política e religião, uma abordagem muito atual. Sua personagem, Maria José, é uma evangélica fiel às suas convicções, ao passo que o marido Aderbal e a sogra Consuelo (Arlete Salles) evocam a Deus de modo conveniente aos interesses políticos. Mas Laila salienta que a religiosa já começa a passar por mudanças, cometendo pequenas transgressões pela filha Laís (Luisa Arraes). "Por causa do amor a ela, Maria José vai se abrindo para o mundo. É bonito isso".

Na vida real, Laila Garin não tem filhos. É casada há quase três anos com o francês Hugo Mercier, profissional que trabalha com iluminação de teatro. "Não sei de onde tiraram que eu estava namorando o Dennis", diverte-se, numa alusão a recentes especulações da mídia sobre suposto romance com o diretor global.

Como lazer, costuma receber amigos em casa, além de frequentar cinemas e restaurantes. "Queria gostar mais de baladas e andar com frequência de bicicleta", comenta. Cultiva plantas, mas não tem animais domésticos. "A papagaia de casa sou eu", diverte-se.

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