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TELEVISÃO

Em Série: Nuances

Por Debora Rezende l Especial para A TARDE

11/06/2017 - 10:18 h
Gus (vivido por Paul Rust) e Mickey (papel de Gillian Jacobs) protagonizam a série Love
Gus (vivido por Paul Rust) e Mickey (papel de Gillian Jacobs) protagonizam a série Love -

Relacionamento é um negócio esquisito. Um mar de expectativas, ninguém sabe muito bem o que está acontecendo nem quando a bolha da decepção vai estourar. Nesse contexto meio esquizofrênico, temos Love.

Original da Netflix, o formato é de comédia levinha, daquelas para passar um dia despretensioso (olha o feriado aí essa semana). Com duas temporadas e episódios que beiram a meia hora, é o tipo de história para acompanhar e relaxar.

O que, então, é Love? A série começa seu piloto com dois casais que não poderiam ser mais diferentes entre si: um com planos de morar junto e comprar um tapete azul, o outro naquele chove e não molha inerente às histórias fadadas ao fim.

O paraíso, é claro, não existe. Logo nos primeiros minutos, o romântico Gus (Paul Rust), o cara do tapete, descobre que Natalie (MilanaVayntrub) não só está enjoada da quantidade de vezes em que ele diz “eu te amo” quanto dormiu com outra pessoa.

A sequência em que eles terminam é um bom exemplo da falta de diálogo nos casais que a série evoca. Quem nunca? Do outro lado, lá estão os conturbados Mickey (Gillian Jacobs) e Eric (Kyle Kinane) vivendo seu próprio término enquanto ele age como um eterno adolescente de trinta anos.

É a partir daí, então, que Gus e Mickey se encontram, cada qual absorto na sua própria infelicidade amorosa.

As cenas que se seguem são boas: Gus no trabalho – o estúdio de uma série de TV – tentando fazer com que a atriz mirim frequente as aulas; Mickey na busca por uma colega de quarto; ele na expectativa de voltar com Natalie; ela querendo apenas que os dias passem.

E, então, Mickey cai na tentação de rever o ex. Só que Eric, até então muito louco, achou que entrar para uma igreja e levar a garota até lá para pedir perdão por ter pisado na bola era uma boa ideia.

Claro que não funcionou. E, enquanto Mickey está na igreja sob efeito de drogas (veja bem, ela achou que encontraria o ex em um bar), Gus está se embebedando com universitários.

Meio que desesperados por afeto, como é esperado nas comédias românticas, Gus e Mickey têm o seu encontro promovido pelo acaso.

Ao fim do primeiro episódio, você provavelmente estará convencido a continuar ao menos para saber se, depois de Gus pagar o café quando ela esqueceu a carteira (bem clichê), eles vão continuar com encontros à esmo.

Love não é uma série sobre grandes dramas ou transtornos – mas fala daquilo tão velho quanto o tempo em si: as idas e vindas humanas, o quão diferente somos e o que fazemos para, no fim do dia, ter alguém.

Bonitinha, leve e bacana para descontrair. Ou, ao menos, matar um tempinho.

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