TELEVISÃO
Ricardo Tozzi foge do rótulo de galã em novo programa

Por Márcio Gonçalves | Estadão Conteúdo

O posto de galã na TV não incomoda Ricardo Tozzi. Mas o ator, que faz parte do elenco do novo humorístico da TV Globo, o Tomara Que Caia, garante que desde seu primeiro personagem na telinha - o médico Harold de Bang Bang, em 2005 -, sente necessidade de fugir do óbvio em seus trabalhos.
"Quando você começa, é treinado para fazer 'cara de alface', uma expressão meio de nada. Uma regra que não precisa ser seguida. Me libertar desse pensamento ajudou a trilhar outros rumos", valoriza. A empolgação com a nova atração das noites de domingo da Globo é grande. Ser uma espécie de teleteatro e exibido ao vivo, repleto de improvisos e com a presença de plateia são as principais razões para isso.
A cada episódio, ele e os outros sete atores do elenco - Marcelo Serrado, Priscila Fantin, Heloísa Périssé, Eri Johnson, Nando Cunha, Fabiana Karla e Dani Valente - seguem um texto fixo, mas são surpreendidos por armadilhas sugeridas pela própria equipe ou pelo público. São as chamadas "trolladas" do Tomara Que Caia.
Dedicação
A dedicação é intensa. Tanto que, pelo menos por enquanto, seu nome foi tirado da lista de Minha Sagrada Família, novela que substituirá A Regra do Jogo, próxima das 21h da Globo, no ano que vem. Isso porque a pré-produção do folhetim, assinado por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, deve começar em breve.
E, pelos próximos três meses, Ricardo estará ocupado com o Tomara Que Caia. Porém, o ator assume que, dependendo do que for resolvido sobre o humorístico e de como prosseguirem os trabalhos no folhetim, isso pode ser revisto.
Ser escalado para um programa focado no humor e com formato próximo ao de uma peça não surpreende Tozzi. O ator tem formação teatral e, a maioria de seus papéis na TV tinha texto de comédia. É justamente o início nos palcos seu maior trunfo para essa nova fase de sua carreira.
"Trabalhamos a essência de uma companhia de teatro. O improviso exige um entrosamento semelhante ao de uma equipe esportiva, em que um cobre o outro. Novela têm planos mais fechados e é mais fácil se defender individualmente", analisa ele, que já sabe o que vai fazer no ano que vem se não estiver mesmo em Minha Sagrada Família.
"Vamos filmar o longa das Empreguetes. Não vai dar para acontecer esse ano, mas em 2016 a gente toca isso", garante, referindo-se ao spin-off da novela Cheias de Charme, em que interpretava o cantor sertanejo Fabian e seu sósia, Inácio, em 2012.
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