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Série "Dupla Identidade" mostra o poder mortífero da sedução

Por Márcio Gonçalves | Estadão Conteúdo

14/09/2014 - 11:54 h
Bruno Gagliasso fez testes para viver o personagem Edu
Bruno Gagliasso fez testes para viver o personagem Edu -

Os suspenses psicológicos e os assassinatos em série invadiram a televisão mundial nos últimos anos. "Dexter", "Criminal Minds", "Hannibal", "The Mentalist!" e outros seriados conhecidos investem nesse filão. Telespectadora do gênero, a autora Glória Perez cansou de ver brasileiros recorrerem aos programas estrangeiros ao buscarem esse tipo de programação. E decidiu criar um psicopata assassino, dando origem à "Dupla Identidade", que a Globo estreia no próximo dia 19, após o "Globo Repórter".

A série tem 13 capítulos e gira em torno de Edu, um advogado e estudante de Psicologia aparentemente acima de qualquer suspeita, interpretado por Bruno Gagliasso. Só que ele abusa do charme para seduzir todos ao seu redor. E se mostra, já nas primeiras sequências, um especialista em matar pelo simples desejo de poder. Seja para conseguir ascensão social ou, unicamente, para se sentir capaz de definir que alguém não merece mais estar nesse mundo.

"Todos me perguntam o que leva uma pessoa a fazer as coisas que o Edu faz. Mas nosso intuito é problematizar mesmo. O Edu se sente um Deus. Para ele, não tem diferença um a menos vivendo", adianta Bruno, que fez testes para o papel.

"Isso não acontecia há uns dez anos e me instigou demais", afirma ele, que chegou a ser considerado novo demais para o trabalho por ter 32 anos. Na trama, Edu é um homem na faixa dos 35 anos e disposto a chegar ao topo em tudo.

Já no primeiro capítulo, consegue uma vaga como assessor do senador Oto Veiga, papel de Aderbal Freire Filho. Mas sua meta é se tornar governador do Rio de Janeiro para, depois, alcançar a Presidência da República. Tanto que fala isso seriamente para a sensível Ray, vivida por Débora Falabella, com quem inicia um namoro.

Ele a conhece na praia, no mesmo dia em que a jovem divorciada e mãe de uma menina de cinco anos reconhece o corpo de uma das vítimas de Edu no Instituto Médico Legal.

Ray é portadora do transtorno de personalidade borderline, caracterizado pela hiperatividade emocional, e logo se derrete pelo vilão. "São pessoas que vivem uma entrega total ao outro, ou seja, perfeitas para um psicopata se relacionar", conta Glória Perez.

Serial killer

Os crimes de Edu são investigados pela equipe do delegado Dias, personagem de Marcelo Novaes. Mas a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, preocupada em prender o serial killer que assusta a população às vésperas de uma eleição, reforça o grupo, requisitando a psicóloga Vera, interpretada por Luana Piovani, especializada em Ciência Comportamental em curso realizado nada menos que no FBI (Federal Bureau of Investigation) - a polícia federal dos EUA.

É no núcleo policial também que o romance ganha espaço na trama, já que Vera e Dias têm um passado amoroso que recomeça a aflorar. E, a partir do sexto episódio, Edu começa a envolver a adolescente Tati (Brenda Sabryna Mac), filha do delegado Dias, em seu jogo de sedução e morte.

"Edu não precisa de motivos para cometer seus crimes. Mas é claro que, dependendo da situação, ele pode agir por interesses mais específicos", desconversa Bruno.

Drama

Outra personagem que se deixa enganar pelo atraente advogado é Sylvia, que marca o primeiro trabalho de drama de Marisa Orth na TV. Acostumada a figurar como nome de destaque em núcleos cômicos de novelas e seriados, a atriz vive a mulher do senador Oto.

Como não gosta dos outros assessores do marido, ela se encanta por Edu. Mas ainda não se sabe se os dois terão algum envolvimento íntimo, já que Glória Perez deixou os últimos episódios para serem escritos depois que a série estrear.

"Eu li até o capítulo dez, quando ela já está completamente de quatro pelo cara, mas nada rolou. Como a história é de suspense e a onda dele é o poder, tudo pode acontecer até o 13°", supõe Marisa, que garante nunca ter usado figurinos tão elegantes na televisão.

Para ambientar a história, o diretor-geral Mauro Mendonça Filho escolheu Copacabana, região tradicional da Zona Sul carioca. Além de misturar construções novas e clássicas, como o prédio do Hotel Copacabana Palace e as pacatas ruas do Bairro Peixoto, a área foi a mesma definida por Dias Gomes para servir quase que de personagem em "As Noivas de Copacabana", que em 1992 também tinha um psicopata como principal personagem.

"Isso não foi proposital. Copacabana é uma amostra de pessoas e cenários dos mais variados tipos. E que pode ser identificado como um bairro qualquer do mundo", avalia o diretor.

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