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Werner Schünemann: "Há uma energia animal dentro do Osvaldo"

Márcio Gonçalves | Estadão Conteúdo

Por Márcio Gonçalves | Estadão Conteúdo

04/08/2015 - 9:35 h
Werner Schünemann
Werner Schünemann -

O tipo físico determina demais as escolhas dos elencos das novelas. Neto de alemães e acostumado a interpretar personagens mais sedutores, Werner Schünemann assume que ser convidado para encarnar um ex-dono de morro em Babilônia pegou-o de surpresa. Não deveria, afinal seus quase 40 anos de carreira são mais que suficientes para que ele se sinta capaz de dar vida a tipos totalmente diferentes. "O Osvaldo é um sociopata, um papel muito instigante. Pode ser encarado como um vilão, mas é bastante sedutor visto de perto", avalia, referindo-se ao ex-presidiário da trama das 21 horas da TV Globo.

Na história, Osvaldo é pai de Gabi (Kizi Vaz) e filho de Úrsula Andressa (Rogéria), uma cantora transexual. Depois de mais de 10 anos na prisão, ele volta para tentar reconquistar tudo que perdeu quando foi condenado. Principalmente sua posição de líder no Morro da Babilônia, onde vive, e a namorada Valeska (Juliana Alves), que se divide entre as investidas dos amigos Norberto (Marcos Veras) e Clóvis (Igor Angelkorte).

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Você foi escalado bem depois que Babilônia já estava no ar. Como foi entrar em uma novela com toda a equipe já quase em ritmo de despedida?
Essa não foi a primeira vez. Fiz Duas Caras da mesma forma. Sempre que a gente entra assim, a galera já está bem entrosada. As cenas acontecem quase que automaticamente, mas eu preciso estar mais atento com a minha função ali. Por outro lado, também chego com uma vitalidade que comparo a de um jogador que entra em campo na metade do segundo tempo, com todo o gás, enquanto os colegas já estão mais cansados. É uma energia que ajuda a sacudir todo mundo.

Desde quando você soube que entraria em Babilônia?
As conversas começaram em abril ou maio. Quando fiquei sabendo, junto com o convite veio o perfil do personagem e eu me apaixonei. Quis mesmo fazer.

Por que teve tanta vontade de entrar em Babilônia?
O personagem é muito legal, qualquer ator ia querer fazer. O cara perdeu o poder que tinha no morro, as mulheres, o contato com os filhos, enfim, tudo. Quando sai da cadeia, quer retomar o comando, mas a comunidade mudou. Não é mais um lugar onde alguém truculento se dá bem. E Osvaldo vai saber reconquistar algumas coisas, mas com certo desejo de vingança. Há uma energia animal dentro dele e, ao mesmo tempo, trata-se de um homem instruído, com boa formação escolar.

Antes, esse personagem seria de Herson Capri, que foi remanejado dentro do elenco. Vocês chegaram a conversar sobre isso?
Somos de núcleos diferentes e comecei gravando todas as sequências da prisão. Agora, estou nas cenas do morro já. São universos totalmente diferentes, então não cruzei com o Herson. Não aconteceu nenhuma troca entre a gente nesse sentido. Essa troca de atores é uma coisa corriqueira.

Como se deu essa mudança na vida do Osvaldo que o levou para o crime?
Sei que ele é filho de um ex-militar que largou a carreira para se tornar transexual. Só que teve uma criação com muita disciplina. Mas não tenho conhecimento de como se deu a passagem dele para esse lado, mas isso talvez ainda seja dito. Acho que ele assumiu a liderança da contravenção exatamente pela inteligência e por ser extremamente violento. Normalmente, os chefões dessas comunidades são espertos e têm carisma. Existe uma relação de devoção dos parceiros dele.

Você mencionou "outras mulheres", mas na sinopse só se fala da Valeska. Quem são elas?
A única informação que eu tenho sobre isso veio de uma cena em que ele diz que tem uma penca de filhos. Isso me faz deduzir que é mais um assunto que ele deve resolver. Um cara como o Osvaldo considera suas mulheres como patrimônio pessoal. Mas tem coisas que eu não sei e outras que não devo revelar.

Osvaldo é um personagem mais duro, enquanto a Valeska está em um triângulo amoroso cômico da trama. De que forma a história de um vai aliviar ou pesar a do outro?
Essa é uma questão interessante. Mas a resposta é difícil de dar. Pelo que eu já vi, essa coisa do retorno do derrotado é engraçada. É meio Fernando Collor e eu gostei dessa característica. Acredito que renda cenas amedrontadoras e, ao mesmo tempo, hilárias.

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