CULTURA
Dendê Macêdo chega a Salvador para comandar projeto Dendê e Banda
Serão seis meses na capital baiana
Por Redação
Nesta quarta-feira, 11, o cantor, compositor e multi instrumentista baiano Dendê Macêdo, desembarca em Salvador para uma temporada longa e intensa, de 6 meses, à frente da Dendê e Banda, projeto que celebra a cultura afro-brasileira através de uma fusão musical vibrante e inovadora.
Aclamado nos Estados Unidos e outros países, o artista e sua banda retornam ao Brasil para uma série de apresentações artísticas e atividades culturais que têm como principal pilar as raízes africanas da música brasileira e sua conexão com ritmos globais.
“O show une as batidas ancestrais do samba de roda, os cantos sagrados do candomblé com influências globais de gêneros como afrobeat nigeriano, rumba cubana e mbalax de Senegal. O resultado é um espetáculo que exalta a diáspora africana e sua contribuição essencial para a formação da identidade musical brasileira. É muito simbólico e potente poder trazer essa apresentação para o meu lugar de origem, que me formou para o mundo”, explica Dendê.
A temporada no Brasil será marcada por uma série de apresentações em diversas cidades, incluindo Salvador. Além dos shows, que não são apenas celebrações musicais, mas uma jornada espiritual e cultural, o projeto inclui oficinas e atividades educacionais que conectam o público com a riqueza cultural de seus ancestrais, ensinando não apenas música, mas também a história e os valores das tradições afro-brasileiras.
Carreira
Dendê começou sua carreira artística aos 14 anos como percussionista da Timbalada e com passagens pelo bloco afro Tambores do Engenho, Samba Mirim Pingo de Ouro e Samba Fogueirão. Desde 2001 divide o tempo entre sua terra natal e os Estados Unidos, onde sua música vem ganhando destaque. Ao todo, são mais de 20 anos dedicados à disseminação das raízes afro-brasileiras pelo mundo. Dendê queria incluir essas coisas também.
“Eu nasci e cresci imerso nas tradições do candomblé. Sou Ogã da casa Zoogodô Bogum Malê Rundó. Minha religião, assim como a ancestralidade e negritude, refletem na minha arte. Para mim, é essencial trazer tudo que aprendi de sagrado e cultural para os meus shows e repassar isso para as pessoas, então decidi juntá-las a novas sonoridades, criando um diálogo entre o passado e o presente, o local e o global”, finaliza Dendê.
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