CELEBRAÇÃO
“Deve chamar de tradição”, diz Pedro Tourinho sobre o Viva Salvador
Festival celebrou os 475 anos de Salvador
Por Edvaldo Sales
O Festival Viva Salvador, que aconteceu na noite desse sábado, 6, na Praça Maria Felipa (antiga Praça Cayru), no Comércio, em Salvador, celebrou os 475 anos da capital baiana com shows de Larissa Luz, Carlinhos Brown, Seu Jorge, Luedji Luna e Banda Didá. Segundo o secretário de Cultura da cidade, Pedro Tourinho, a festa já deve ser considerada uma tradição.
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“Deve chamar de tradição porque é parte também da estratégia fazer da data do aniversário da cidade também uma data turística. Esse é o segundo ano que a gente tem um grande show seguido assim. Esse ano a gente está focando muito no protagonismo da cultura negra”, iniciou o gestor.
“É uma tradição sim. O difícil é superar-se a cada ano. Acho que todo ano tem que entregar uma coisa cada vez mais alinhada e potente com o que a cidade vem produzindo, vem fazendo e com o que a cidade é de verdade, com a identidade da cidade”, completou.
Quem também marcou presença no festival foi o prefeito Bruno Reis (União Brasil). Na ocasião, ela enalteceu a festa. “Grande show em homenagem à nossa cidade. Com grandes artistas da nossa cultura, da nossa arte, que estão hoje celebrando os 475 anos de Salvador, aqui nesse local histórico. São eventos como esse que fazem com que a gente possa consolidar nossa imagem”, afirmou.
“Salvador é a cidade mais desejada pelos brasileiros para o ano 2024, um título que a gente perseguia há muito tempo. A gente está em primeiro lugar e essas iniciativas, somado ao conjunto de esforços que nós fizemos nos últimos anos para construir uma nova cidade”, finalizou.
Dividido em capítulos, o espetáculo contou com a apresentação de Carlinhos Brown e Larissa Luz. A cantora assinou direção artística e roteiro junto ao diretor Gil Alves. Brown e Larissa, receberam entre os convidados o cantor Seu Jorge, que veio para interpretar compositores de Salvador num capítulo que fala sobre a relação da cidade com a escrita que vai para o Brasil. Também participou a cantora Luedji Luna, que fez uma homenagem à força feminina da cidade, e a Banda Didá, que exaltou, além das mulheres, o samba reggae e os blocos Afro.
Um momento especial aconteceu com a participação da Escola de Samba Viradouro, que apareceu no espetáculo para destacar a abertura de Salvador para a cultura do Brasil. A ideia era mostrar a disponibilidade e vontade de estar em comunhão com a pluralidade da história rítmica e cultural de todos os locais do país.
A Viradouro, que já teve as Ganhadeiras de Itapuã como inspiração do tema de 2020 (a escola foi campeã naquele ano), trouxe no evento a simbologia e a importância das trocas inter-regionais.
Larissa e Brown, além de regentes e anfitriões, partilharam números musicais entre si e com os convidados, num repertório que foi de Gilberto Gil a Raul Seixas, passando por BaianaSystem e Gal Costa.
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