APÓS POLÊMICA
Ed Motta pede desculpas por críticas a Raul Seixas
Em live no mês passado, Ed Motta classificou Raul Seixas como “sem caráter” e “ruim musicalmente”
Por Da Redação
Em vídeo publicado na sua conta do YouTube, o cantor Ed Motta fez um pedido de desculpas de dez minutos ao também cantor Raul Seixas, falecido em 1989 aos 44 anos. “Peço perdão pela forma agressiva e grosseira que falei do Raul Seixas. Eu posso ter uma opinião sobre ele, posso ter uma crítica sobre ele, pelo fato de ele ter sido produtor de discos. Eu tenho críticas a quem é produtor de discos, eu tenho direito a isso. O motivo [de pedir perdão] não é porque os fãs gritaram no meu ouvido... O motivo aqui é vergonha, é tristeza”, disse.
Ed Motta disse, em live que fez no dia 18 de fevereiro, que Raul Seixas era “funcionariozinho de gravadora”, “sem caráter”, “merda” e “ruim musicalmente”. “As pessoas pensam que eu estou ali falando uma coisa séria: 'Faça isso, não coma picanha, não coma pizza com borda de catupiry'. É claro que isso é entupido de ironia. É cheio de ironias com coisas que eu posso achar engraçado e vocês talvez não. Mas o que eu venho aqui falar é que nessa live de sete horas, eu falei sobre diversas coisas. Sete horas não são sete minutos”, justificou.
A repercussão após as críticas a Raul Seixas, para Ed Motta, era previsível. “Eu imaginei, caramba, o que falei do Raul Seixas ali vai dar problema. Vai gerar chateação e não deu outra. Eu falo isso por uma coisa muito simples, eu fiquei triste de verdade, triste mesmo. Eu não estou em busca de mais likes, mais seguidores, maior quantidade de shows, vender mais discos... Nunca estive em busca disso. Se eu estivesse em busca disso, eu faria uma música que iria para essa direção”, opinou.
Nascido em Salvador no ano de 1945, Raul Seixas é carinhosamente lembrado por muitos como o 'Pai do Rock Brasileiro'. No final da década de 1960, ele trabalhou como produtor na gravadora CBS.
Durante a década de 1970, Raul viveu o auge em sua carreira, quando emplacou sucessos como “Tente outra vez”, “Gita”, “Eu nasci há dez mil anos atrás”, “Metamorfose ambulante”, “O dia em que a terra parou”, “Maluco beleza”, entre tantos outros.
O cantor foi encontrado morto em agosto de 1989, dentro de seu apartamento em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca.
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