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CULTURA

Emicida apresenta novo trabalho em Salvador

Pedro Fernandes

Por Pedro Fernandes

15/09/2011 - 8:23 h | Atualizada em 15/09/2011 - 8:44

O rapper Emicida faz show nesta sexta-feira, 16, às 22 horas, no Sunshine Bar (antigo Idearium), no Rio Vermelho. Esta é a segunda vez que o autodenominado homicida de MC’s faz show em Salvador. Dessa vez, ele apresenta o recém-lançado disco Doozicabraba e a Revolução Silenciosa gravado em Nova York com a dupla de produtores K Salaam & Beatnick.

No mesmo dia, os soteropolitanos Rangell Blequimobiu, Coscarque e DJ GUg, do grupo Versus2, também lançam seu EP de estreia Apresento Meus Amigos. Participam do show também o MC Nouve (BA), e Dj Nyack (SP). A apresentação fica por conta do também rapper baiano Daganja.

Considerado como traidor do hip hop pelos mais tradicionalistas guardiões do gênero, Emicida assume uma postura mais pop e menos refratária à mídia tradicional, ao contrário do que faz o grupo Racionais MCs, por exemplo. O rapper já pôde ser visto dando entrevista para Jô Soares, e, anátema suprema, gravou com a banda teen NX Zero.

A estes ele manda o recado pela letra de Licença Aqui: “tô na tv e tô na rua / Numa vida igual a sua / Diferença? / Eu trampo eles olha / Eu trampo eles mosca / Eu trampo eles posa / Eu trampo sério”.

Por outro lado, ele é visto como um artista que subverte o gênero por dentro, tratando de temas como violência, racismo e misoginia de uma maneira menos panfletária e por isso mesmo menos ingênua. Ele também usa mais música brasileira como referência para o seu trabalho que o rap americano.

Melodias Sua intenção, como costuma declarar em entrevistas, é tirar do rap essa carga de protesto e torná-lo popular para além dos limites da periferia. De fato, seu trabalho soa bem mais audível para quem não tem o hip hop entre suas preferências musicais. Não apenas pelos temas que aborda, mas pelo seu caráter melódico e mesmo poético de suas canções.

Apesar de o disco Doozicabraba e a Revolução Silenciosa ter sido gravado com produtores estrangeiros, o que parece ter tornado sua música mais melódica, como tem se tornado cada vez mais o rap americano, há também uma presença forte de referências à música nacional, inclusive uma das faixas, Cacariacô, tem participação da sambista Fabiana Cozza.

Em Num é Só Ver, o violão que compõe a base da música, surge quase como uma afirmação de identidade nacional, mas sem soar como uma resistência xenofóbica à influência estrangeira em seu trabalho.

| Serviço |

Emicida e Versus2
Local: Sunshine Bar (Rua Guedes Cabral, 20, Rio Vermelho)
Data: sexta, 15, às 22h
Ingressos: R$ 25 (antecipado) e R$ 30 (na porta)

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