Emilio Orciollo Netto fala da sua vida e carreira | A TARDE
Atarde > Cultura

Emilio Orciollo Netto fala da sua vida e carreira

Publicado sábado, 15 de novembro de 2008 às 13:44 h | Autor: Yolanda Simões Atherino, do A TARDE


Emilio Orciollo Netto, paulista, 34 anos, atua e produz, atualmente, a peça Os Difamantes no Teatro do Leblon, no Rio de Janeiro. O artista contracena com Maria Clara Gueiros. O texto inédito é dos jornalistas Martha Mendonça e Nelito Fernandes. A história mostra a realidade do mundo das “celebridades” numa linguagem simples e direta, em um texto crítico e divertido. Ator contratado da TV Globo, Emilio Orciollo Netto já participou do Linha Direta, de  diversas minisséries – como Casos e Acasos e Amazônia –,  novelas, entre elas, Desejo Proibido, Alma Gêmea, Kubanacan, Anjo Mau e O Rei do Gado. Ele concedeu esta entrevista a Yolanda Simões Atherino, por telefone.

A TARDE | Como foi o início da sua carreira?
Emilio Orciollo Netto |
Comecei aos 15 anos de idade, com um grupo fazendo teatro amador em São Paulo. Dos 15 aos 18 anos fiz teatro amador. Participei de muitas peças. Ganhei um prêmio de Ator Revelação no Festival Amador, um festival interclubes de São Paulo, onde muita gente foi revelada como o Claudio Fontana, Caco Ciocler, eu e uma rapaziada bem legal. Depois, veio a comédia dramática. Entrei na EAD (Escola de Artes Dramáticas), fiz quatro anos na USP. Depois disso, o Luiz  Fernando Carvalho me chamou para fazer O Rei do Gado. Aí, comecei a trabalhar profissionalmente.

AT | Quantas novelas,  filmes e espetáculos você fez?
EON | Algumas novelas foram Desejo Proibido, Alma Gêmea,  Kubanacan e Esperança, entre outras.  Fiz as minisséries Amazônia, Um Só Coraçãoe Chiquinha Gonzaga. No teatro, as peças Um Beijo no Asfalto, Natal na Praça, O Cara que Dançou Comigo, O Guarani e outras. No cinema, Acquaria. E agora estou com o espetáculo Os Difamantes.

AT | Como foi que resolveu fazer este espetáculo?
EON |
Eu vim de dois dramas: O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues e A Graça da Vida, uma peça que fiz no ano passado e que falava do Mal de Alzheimer, com a Nathália Timberg e a Graziella Moretto. Aí, eu queria fazer uma coisa mais leve, mais tranqüila, e que tratasse desse mito das celebridades, com leveza e muita ironia. A gente achou esse texto e pensei que era oportuno, nesse momento da minha vida, falar sobre essas coisas mais leves e divertidas.

AT | Como se deu a escolha da Maria Clara Gueiros ?
EON |
Eu sempre fui fã dela. Quando li o texto,  eu achei que o personagem era a cara da Maria Clara. Não nos conhecíamos, mas eu a convidei.  Ela me disse que gostava do meu trabalho e então começamos a trabalhar juntos.

AT | Qual a sua impressão sobre a receptividade do espetáculo?
EON |
A gente fez primeiro em Niterói. E foi maravilhoso. Todos os  seis espetáculos lotados. Aqui no Rio, também está lotando. Enfim, o público se diverte. É uma peça para comer uma pizza e tomar um chope depois. É uma peça muito divertida. A gente, graças a Deus, está conseguindo divertir o público.

AT | Quanto tempo vocês pretendem ficar em cartaz?
EON |
Não sei, talvez até meados do ano que vem.

AT | Além do teatro, você está fazendo alguma outra atividade?
EON |
Sou contratado da Rede Globo e estamos conversando ainda sobre a possibilidade de uma novela para o ano que vem.

AT | O que gosta de fazer no seu tempo livre?
EON |
Gosto de ficar em casa. Sou caseiro, gosto de namorar, de ir ao cinema, de fazer esportes. Enfim,  uma vida normal, nada diferente das outras pessoas.

AT | Com qual desses meios de comunicação você se identifica mais?
EON |
Gosto muito de atuar. Acho que o teatro te dá a resposta logo. Mas também  gosto muito tanto de fazer cinema como de atuar na televisão. Mas acho que o teatro é a casa do ator.

Publicações relacionadas