CULTURA
Eterna Magia, nova novela da Globo, terá superprodução
Por Agencia Estado
Chega de naftalina nas tardes da Globo. Com o fim do remake de O Profeta, entra no ar uma história inédita, assinada por um nome também inédito. Trata-se de Eterna Magia, novela das 18 horas, escrita pela mineira Elizabeth Jhin. Já o elenco é bastante conhecido do público: Malu Mader, Thiago Lacerda, Irene Ravache e Cássia Kiss, gente que costuma aparecer apenas no horário nobre, ajudam a emplacar o audacioso projeto da emissora. É a primeira vez, em muitos anos, que a faixa das 18h ganha tratamento de superprodução, com direito a gravações na Irlanda.
?Essas gravações no exterior estavam fora do orçamento para a faixa das 18h, mas convencemos a emissora de que eram necessárias. Tivemos de ficar pouco tempo por lá, mas trabalhamos muitíssimo e com uma equipe reduzida. Foram apenas 11 dias?, diz o diretor Ulisses Cruz. Além de cenas suntuosas e elenco estelar, a novela conta com supervisão geral de Carlos Manga - diretor que participa apenas de projetos especiais e minisséries. Passada na fictícia Serrania entre os anos 1930 e 1940, Eterna Magia é mais do que uma romântica história de época.
Tendo como cenário um Museu das Bruxas e uma loja de artigos supostamente mágicos (entre eles vassouras, caldeirões a varinhas), deve lançar moda. Cássia Kiss, na pele da bruxa má, mete medo. ?A Zilda tem o poder de mudar o destino dos outros personagens, sempre em benefício dela, é claro?, diz a atriz. Como em toda novela tradicional a luta entre o bem e o mal é tema central. A linhagem das Valentinas representa as bruxas do bem. ?As Valentinas são descendentes das feiticeiras celtas. Elas jamais usam a magia para fazer o mal. Cada telespectador vai interpretar a magia de uma forma. O que os católicos chama de ?milagre? não deixa de ser uma espécie de magia?, diz Elizabeth.
O escritor Paulo Coelho, que na história interpreta o mago Simon e narra algumas passagens da trama, não compareceu à coletiva. Espere de Eterna Magia o bom uso dos efeitos especiais, sobretudo nas cenas de mulheres levadas à fogueira e nas imagens do sol e da lua, astros enfocados como deuses. As informações são do Jornal da Tarde.
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