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24/08/2022 às 12:49 - há XX semanas | Autor: Da Redação

EVENTO GRATUITO

Festival promove debate sobre comunicação em Salvador

O evento acontece entre quinta-feira, 25, até o sábado, 27; veja a programação

Valéria Lima, Rosane Borges e Célia Tupinambá, participantes que integram a programação do festival
Valéria Lima, Rosane Borges e Célia Tupinambá, participantes que integram a programação do festival -

Em sua terceira edição, o FALA! - Festival de comunicação, culturas e jornalismo de causas promove o debate sobre o futuro do jornalismo e seu papel na sociedade a partir da perspectiva popular pautada na diversidade. O evento gratuito será realizado a partir desta quinta-feira, 25, até o sábado, 27, no Teatro Gregório de Mattos, em Salvador. O festival também terá transmissão ao vivo pelo canal do Youtube.

As discussões propostas para as mesas de debates desta edição envolvem temas relacionados ao papel dos meios de comunicação na democracia, direitos humanos, movimentos sociais, cultura, combate ao silenciamento, jornalismo posicionado e novas formas de ver o mundo.

“Pensando no futuro do jornalismo e dos meios de comunicação em massa, o propósito do FALA! é abraçar a diversidade e a democracia a partir da perspectiva popular dentro da área e abrir espaço para que profissionais independentes atuem de forma conjunta, sendo capazes de desenvolver discussões amplas e democráticas sobre os temas atuais”, comenta Rosenildo Ferreira, fundador do site de notícias 1 Papo Reto e idealizador do festival.

Programação

Nesta quinta-feira, 25, às 19h30, o festival inicia com a mesa de abertura intitulada “O lugar da utopia em um mundo distópico”. A mediação do debate será realizada por Cristiane da Silva Guterres, jornalista, apresentadora e redatora, com participação de Helio Santos, doutor em administração e fundador do Instituto Brasileiro de Diversidade (IBD), e Cíntia Guedes, doutora em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com ênfase em relações raciais, colonialidade do poder e produção de subjetividade.

No segundo dia de festival, na sexta-feira, 26, às 10h15, o painel “Entre redes e ruas: Que democracia é essa?” apresenta uma discussão sobre a qualidade da democracia no Brasil a partir de um debate público promovido nas redes sociais e na vivência das ruas. O debate, mediado por Rosane Borges, doutora em ciência da comunicação pela Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), a mesa também recebe Michel Silva, jornalista e co-fundador do jornal Fala Roça; Midiã Noelle, jornalista e mestra em cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); e Célia Tupinambá, líder indígena, professora, intelectual e artista da aldeia Serra do Padeiro.

Na sequência, às 15h, “Novas resistências para velhas violações” é o tema apresentado por Valéria Lima, do Instituto Mídia Étnica e do Portal Correio Nagô, que discorre sobre o papel da comunicação na construção de caminhos contra a barbárie. Para integrar a mesa, participam Guilherme Soares, jornalista, consultor em diversidade e criador do Guia Negro; Denise Mota, jornalista dos veículos Agence France-Press, No Toquen Nada e Folha de S. Paulo e Claudia Wanano, comunicadora da Rede Wayuri, de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

Para finalizar os debates da sexta, a mesa “Uma cidade para todas as histórias”, mediada pela jornalista Mônica Santos, às 18h45, discute a ocupação de artistas, movimentos sociais e comunicadores em espaços gentrificados das grandes metrópoles. A artista visual e muralista Luna Barros, o coordenador do Centro Cultural Que Ladeira É Essa, Marcelo Teles, e a comunicadora e mestranda em educação pela USP Ana Flor, são os participantes convidados para o painel.

Iniciando a programação do último dia do festival, no sábado, 27, a co-fundadora do portal Nós, Mulheres da Periferia Semayat Oliveira apresenta a mesa “Novas formas de ver e contar o mundo”, às 10h30, trazendo linguagens e narrativas que provocam o pensamento crítico misturando arte, cultura e jornalismo. Ao seu lado nesta discussão estão: Fabiana Lima, do Slam das Minas; Darwiz Bagdeve, professor universitário e escritor da história em quadrinhos Guerreiro Fantasma, e Yane Mendes, cineasta periférica e parte do time de coordenadores da Rede Tumulto, em Recife.

Às 15h, acontece o penúltimo painel do festival: “Nós por nós. Identidade, cultura ancestral e combate ao silenciamento”. Nele participam Naira Santa Rita, profissional da área de direitos humanos e sustentabilidade; Erisvan Guajajara, jornalista, defensor dos direitos indígenas, fundador e coordenador da Mídia Índia; Joyce Cursino, jornalista, produtora e cineasta; e Natureza França, educadora, mestra em dança e produtora cultural, integrante do Quilombo Aldeia Tubarão e da Rede ao Redor. Vão debater a organização das redes e a produção de informações como instrumento de resistência, luta, memória e identidade de grupos silenciados pela grande mídia.

Fechando os três dias de discussões e aprendizado sobre comunicação, cultura e democracia, às 18h, os grupos Alma Preta, Marco Zero Conteúdo, Ponte Jornalismo e 1 Papo Reto encerram o festival com o painel “O jornalismo posicionado e suas subjetividades”, que apresenta e defende a comunicação posicionada que dialoga com a arte e a cultura.

Além dos painéis, a programação do Festival FALA! promove oficinas presenciais, que acontecem no Espaço Cultural Boca de Brasa, em Cajazeiras, a fim de desenvolver atividades práticas sobre arte, cultura, pesquisa e comunicação. As primeiras oficinas “Pesquisa em Jornalismo: Vamos conversar? O diálogo entre prática e pesquisa em Jornalismo” e “Arte e Cultura: a gente não quer só comida” acontecem na sexta-feira, 26, às 14h e às 15h15, ministradas, respectivamente, por Fabiana Moraes, jornalista, professora e pesquisadora do núcleo de design e comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Denis de Oliveira, jornalista e professor da USP e pelos escritores Marcelino Freire e Miriam Alves.

Os workshops previstos para o sábado, 27, acontecem também às 14h e às 15h15, abordando os temas: “Direito à Comunicação: Porque não me calo: o debate interditado sobre o direito à comunicação”, por Charô Nunes, da organização Blogueiras Negras, e Daiene Mendes, do Repórteres Sem Fronteiras, e “Pluralidade: representatividade e empoderamento no centro do debate”, com Aline Midlej, jornalista da Globo News, Joyce Ribeiro, jornalista da TV Cultura e Valéria Almeida, jornalista do Programa Encontro.

Entre os debates e oficinas, também ocorrerão intervenções artísticas das musicistas Amanda Costa, Iane Gonzaga e Áurea Semiséria; declamação de poesias por Rilton Júnior e pelo grupo Slam das Minas; performance e dança de Diego Mamba Negra e Mano Sabota, além da apresentação do conjunto Pradarrum, que trabalha a preservação e valorização da musicalidade dos terreiros de candomblé.

SERVIÇO

O quê: FALA! - Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo e Causas

Quando: 25 a 27 de agosto painéis e intervenções artísticas, e 26 a 27 de agosto oficinas

Onde: Teatro Gregório de Mattos e Espaço Cultural Boca de Brasa

Os interessados em participar dos painéis e oficinas devem se inscrever pelo Sympla. E devem apresentar comprovante de vacinação no evento.

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